Os empresários candidatos serão bons políticos?

Em Blumenau, teremos pelo menos três empresários de ponta disputando as eleições de 2018, apostando na vontade de renovação do eleitorado.

Dois deles participam pela primeira vez. Andrey Tomazi (DEM), para deputado estadual, e Jorge Cenci (PSB) para federal. Ericsson Luef (MDB), candidato a deputado federal, foi candidato a vereador em 2004.

Andrey é do ramo imobiliário, Cenci da informática e Ericsson da alimentação. Se apresentam como gestores competentes e que vão levar a mentalidade empresarial para a política.

Os três estão no seus partidos por conta da obrigatoriedade eleitoral, mas são independentes. Não estão usando o fundo eleitoral e nem precisam. Basta ver que Jorge Cenci já declarou que colocou mais de R$ 1,6 milhão do próprio bolso na campanha.

Na prestação de contas do Andrey Tomazi aparece R$ 50 mil do Democratas, mas ele devolveu o valor, conforme o Informe noticiou. 

Boa parte dos políticos atuais são empresários, mas são políticos profissionais e mantém suas atividades empresariais nas mãos de familiares.

Um exemplo recente de empresário de sucesso que foi para o mundo da política é Milton Hobbus (PSD), ex-prefeito de Rio do Sul, deputado estadual candidato à reeleição, que tem tudo para ser um dos mais votados nesta eleição.

Tiro o chapéu para os empresários que dão a cara para bater e colocam seus nomes a disposição. Se serão bons políticos, bons parlamentares, o tempo dirá, claro, se eleitos forem.

Antes eles do que o que faz Luciano Hang, dono da Havan, que fora do processo eleitoral usa as brechas eleitorais para favorecer um candidato, coagir seus funcionários e tentar influenciar o eleitorado.

 

 

4 Comentário

  1. NÃO!
    Enviei questionamento ao candidizado JORGE, e até agora não obtive resposta.
    OU SEJA…
    TUDO IGUAL NO QUARTEL DE ABRANTES

  2. Certamente quando alguém se dispõe a participar da vida pública merece elogios porque é muito mais cômodo olhar e cuidar de interesses próprios. Contudo achar que levar a lógica da empresa para o ambiente público é o caminho “natural” pode se constituir em equívoco gravem.
    A começar pela visão estratégica que na esfera provada considera apenas uma meia dúzia de stake holders, ao passo que na área pública todos e todas são stake holders.

  3. Temos que votar em todos que não são políticos, fazê-los perder o foro privilegiado para responderem a justiça . Vamos eleger somente quem não é da política , se não derem o resultado esperado , nas próximas eleições tiramos eles do poder .
    O que não podemos é votar em candidadato que nada fez no mandato e quer se reeleger .
    Renovação total do legislativo , votar somente em quem não tem mandato .
    Salvo para presidente , pois neste caso só nos restou um candidato , que vai levar no primeiro turno pata desespero dos partidos de esquerda e comunistas .

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