Depois de duas semanas de negativa, nesta quarta-feira, 15, a Blumob mandou um representante à CPI que investiga o contrato do transporte coletivo de Blumenau, Maurício Queiroz, diretor do Grupo Comporte.
Com segurança, respondeu as perguntas dos três representantes – o presidente Carlos Wagner, Alemão (PSL), o relator Alexandre Matias (PSDB) e Marcelo Lanzarin (Podemos) – e os vereadores Professor Gilson (Patriota) e o Diego Nasato (Novo).
Os vereadores Adriano Pereira (PT), João Paulo Taumaturgo (PL) e o licenciado Emmanuel Tuca (Novo), também passaram pela reunião.
E deixa claro que pontos previstos na licitação que foram relevados na execução do contrato. Mas a empresa tem responsabilidade menor que a do Poder Concedente, a Prefeitura, a quem caberia ter pulso firme na gestão deste processo.
Pintura de toda a frota na implantação da operação, implantação de uma garagem, segurança e limpeza de terminais, redução de linhas e horários, situações previstas na licitação que a Blumob foi a única interessada, tiveram explicações técnicas, “lógicas”, mas confirmam que houve uma flexibilizações no contrato logo depois de ter sido assinado em 2017 e seguem até agora.
O vereador Professor Gilson, que já tinha pedido uma CPI na Legislatura passada, foi muito cirúrgico e incisivo em seus apontamentos na reunião de hoje. A licitação previa algumas condições e elas foram relevadas ao longo do tempo, sempre em benefício da Blumob, ponto final. A pergunta que fica é se as condições de hoje fossem apresentadas na licitação em 2016 a então Piracicabana seria a única concorrente como foi.
Maurício Queiroz também se apegou na pandemia e tecnicidade da AGIR como argumentos para questões recentes, mas não menos importantes, que culminaram com aporte de R$ 24 milhões da Prefeitura, com a previsão de mais R$ 10 milhões.
E se fez de coitadinho, ao responder a pergunta se o contrato era viável, sinalizando que a empresa não pensar em ir embora de Blumenau, como já teria feito em outras cidades, pela disposição dos envolvidos em tentar resolver o problema.
A Sessão foi transmitida na íntegra pela TVL, confira.
Câmara de vereadores existe para fiscalizar o executivo, se a Blumob não cumpriu o contrato o que os vereadores fizeram ? …Nada .
Temos que desembolsar mais de R$ 34 milhões para a Blumob por força de um contrato que não foi fiscalizado pelos vereadores, mas a Blumob não cumpre seus deveres e nada acontece , o que os vereadores fizeram …nada .
Precisou chegar um vereador novo ( Carlos Wagner) para solicitar uma CPI , mas dois vereadores ligados ao executivo não abriram mão de participar da comissão, porque ?
A Agir tem interesses na Blumob , vereadores da situação não abrem mão da comissão , na legislatura passada os vereadores se fizeram de surdos e cegos quanto a Blumob .
Será que só a Blumob tem que responder aos questionamentos , será qua a AGIR não tem que responder nada , será que os vereadores fizeram o que deveriam ?
Tudo certo com a BLUMOB, exceto nas firulas citadas.
Não terá jeito: a Prefeitura (nós, contribuintes) continuará fazendo aportes de capital à empresa permissionária, pois contrato é contrato.
A palavra certa e certeira foi: inviável!
O poder público claudicante – entenda-se o Débi & Lóide prejudicaram a BLUMOB. Pagaremos todos o problema que Débi & Lóide criaram.
Mas eu, Alcino Carrancho, tenho a solução, ou a fórmula para se minimizar o prejuízo: é só me convidarem, mas, atenção, não a portas fechadas.
Darei o meu parecer em coletiva de imprensa com todas as autoridades interessadas presentes.
Façam as suas apostas, Senhores!