O presidente Lula (PT) anunciou sua equipe de ministros na última quinta-feira com apenas um nome catarinense, que é fora da política. O da ex-atleta Ana Moser, natural de Blumenau, para o Ministério do Esporte.
Ainda faltam muitos cargos a serem preenchidos, de linha de frente também e outros nem tanto, mas não menos importantes. É nestes que algumas lideranças importantes no último processo eleitoral catarinenses podem se encaixar.
A principal liderança, sem dúvida, é o ex-prefeito de Blumenau, Décio Lima, presidente estadual do PT e ex-candidato ao Governo, que foi para um segundo turno inédito na história do partido, garantindo um palanque para Lula por mais quatro semanas no Estado. Décio tem tudo para ser indicado para algum posto chave do Governo Federal, em Brasília ou Santa Catarina. Conversei com ele em dezembro e ele me disse que não era prioridade pessoal. É ele o interlocutor de Lula e do PT nacional para fazer as composições dos nomes catarinenses no Governo Federal.
Outro nome importante do processo eleitoral foi o senador Dário Berger (PSB), que se despede do mandato depois de oito anos e de ter tentado a reeleição sem sucesso. Bia Vargas (PSB), candidata a vice na chapa de Décio Lima, também teve papel importante na eleição e é nome lembrado para ocupar algum espaço.
E ainda um quarto nome, o de Gelson Merisio (SD), ex-presidente da Assembleia Legislativa e aliado de última hora. Se aproximou do PT de Décio Lima e pode ocupar algum posto.
Definidos os ministros, agora caberá ao presidente Lula conduzir a montagem do quebra cabeça político para acomodar todas as peças, que esperamos, tenha mais catarinenses.
Talvez fiquem com a raspa do tacho.
O importante é dar cargo, salário e influência aos companheiros, pouco importando competência e capacidade. Isso é o PT…