Empresas do Consórcio Siga devem agir contra a caducidade do sistema

O domingo foi de reuniões e conversas entre os empresários que compõem o Siga. Representantes das empresas Nossa Senhora da Glória e da Rodovel se reuniram com o advogado do Consórcio, Antônio Carlos Marchiori – o representante da Verde Vale não estava em Blumenau. O momento é para tomar decisões e uma que já está clara é: vão agir contra a declaração de caducidade do sistema feita neste sábado pelo prefeito Napoleão Bernardes.

documentos_defesa_sigaOs empresários estão questionando o fato de não terem recebido o relatório montado pela comissão técnica que avaliou a situação do Siga. Foi ele que pautou a decisão do prefeito, porém na documentação enviada não deixam claros quais pontos foram considerados para a decisão. Segundo informações que recebemos, uma cópia deste relatório deve ser entregue nesta segunda-feira aos representantes do consórcio.

Após a leitura do relatório será tomada a decisão: levar ou não esta briga para a justiça. Até a decisão ser tomada, segundo Marchiori: “a orientação aos empresários é para que não demitam nenhum funcionário, isso atestaria que concordamos com a decisão do prefeito, e nós não concordamos”. Sem as demissões em uma empresa não é possível as admissões em outra. Com pouco tempo, se esse movimento demorar para acontecer, pode atrasar os planos de colocar ônibus de uma nova empresa na cidade na segunda-feira dia 01/02/16. Nesta segunda-feira à tarde uma assembleia com os trabalhadores também deve discutir esse assunto.

Outro ponto que o Siga vai considerar para a sua defesa é a forma como a prefeitura realizou a intervenção, pediu documentos, defesas e emitiu relatórios nas últimas semanas. Para o advogado do consórcio “a decisão de declarar a caducidade já estava tomada antes, fizeram isso tudo para cumprir o rito contratual de rescisão e não para analisar de verdade a situação das empresas e buscar a solução do problema”. Disse ainda que se é para manter a rescisão, precisam ser indenizados – lembrando que o contrato ainda valia por mais 12 anos.

A defesa já apresentada pelo Siga em outros momentos e repetida neste domingo em uma conversa com o Informe Blumenau é que: o valor da passagem está defasado, e não dá condições para que as empresas cumpram com as obrigações trabalhistas e paguem os salários em dia. Ou seja, a prefeitura seria a responsável pelo problema. É isso mesmo? Temos que aguardar para ver.

Uma certeza já temos, a semana será MUITO movimentada!

5 Comentário

  1. Quanto a rescisão dos empregados questão não muito difícil de se resolver: o presidente de Sindicato deve entrar com ação na justiça pedindo RESCISÃO INDIRETA…motivos para isto não faltam..falta depósito do FGTS, INSS, atraso e não recebimento de salários…e por aí vai…..

  2. Infelizmente será uma novela que se arrastará juridicamente por muito tempo.

  3. Será apresentado uma prova que colocará o prefeito em ato de improbidade administrativa ele usou recurso público para uso nas empresas de ônibus !
    Provas documentais serão apresentadas

  4. Pior prefeito da história de Blumenau, o camarada não tem competência pra fazer o elo de ligação entre empresários e trabalhadores, entre as empresas que oferecem um serviço e povão que depende do transporte coletivo. Falta jogo de cintura pra essa camarada que “representa” hoje a nossa cidade. O resultado esta ai Malwee indo embora de blumenau, a cidade esta sem transporte coletivo, vários buracos na ruas, mato tomando conta da cidade, nenhuma obra de grande porte esta sendo realizada para dirimir o caótico transito da nossa cidade, vivemos dia-a-dia com a insegurança pública aqui em Blumenau, a tão sonhada ponte do centro virou lenda urbana. Afinal Blumenau tem prefeito??

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