A renovação passa longe na eleição catarinense

Montagem: Fernando Krieger

Muito-se fala que o eleitor fará uma grande renovação na política em 2018, o que o Informe Blumenau pouco acredita, por vários motivos.

Um deles – talvez o principal – é a falta de opções para o eleitorado.

Peguemos o exemplo da disputa ao Governo de Santa Catarina. Temos seis candidaturas colocadas, com espaço ainda para uma ou outra aliança nesta semana decisiva do prazo final das convenções partidárias.

Fora a do PSOL, com o jornalista Leonel Camassão, que entra para marcar posição, os outros cinco tem cheiro de naftalina.

A começar por Esperidião Amin (PP), de 71 anos. Ele e seu partido fazem parte da política desde meados da década de 1970. Amin foi governador duas vezes, uma ainda na Ditadura, indicado pelos militares. Também prefeito duas vezes da capital, duas vezes deputado federal e até candidato à Presidência da República, além de várias tentativas quando sofreu derrotas nas urnas.

Paulo Bauer, candidato do PSDB entrou na política na década de 1980 e foi eleito vice-governador em  1998, na chapa com Esperidião Amin. Foi deputado estadual, federal e atualmente está no Senado.

Gelson Merisio representa o governo do PSD e tem (pelo menos tinha) o apoio de Paulinho Bornhausen, que carrega um dos nomes mais emblemáticos da oligarquia catarinense. Sua entrada na política aconteceu em 1989, como vereador eleito em Xanxerê. Está desde 2005 na Assembleia Legislativa, onde foi presidente.

Dos partidos que representam os grupos políticos que se revezam no poder em Santa Catarina, Mauro Mariani é o que está há menos tempo na política, mas com o carimbo do MDB. Elegeu-se deputado estadual em 2003 e está no terceiro mandato de deputado federal.

E ainda tem Décio Lima, no PT. Vereador em Blumenau no começo da década de 1990, foi eleito prefeito em 1997 e reeleito. É deputado federal em terceiro mandato.

Isso sem falar dos partidos e demais nomes especulados para compor as majoritárias.

E aí, alguma novidade?

3 Comentário

  1. Caro Alexandre, antiguidade e cheiro de Naftalina tem esse pessoal que veio da ARENA (depois PDS) alguns pessoalmente, outro pelas siglas. Lembrar que era ARENA (antes UDN) virou PDS, daí saíram PP e PFL (depois DEM e alguns PSD). Ah! e tem o MDB (que lutou contra o regime de 1964), virou PMDB fez golpe de 2016 (junto com PSDB), agora é de novo MDB. Esses é que são os antigos!.

  2. E dizem que nós, os otário eleitores, é que decidimos quem vai ser eleito pelo voto ???

  3. Nenhum dos candidatos merecem nosso voto , nenhum , principalmente quem se alia com quadrilheiros , presidiários , assim sendo , não sobra nenhum .

    Décio Lima , quem é este senhor ? É aquele que estava sentado na calçada em Curitiba
    fazendo baderna defronte a sede da Federal , pedindo para soltar o político preso chamado
    Luiz Inácio ? Vejam bem , politico preso e não preso político .

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