A Tapete Negro que não é Tapete Negro

Pois é. Pelo bem do bom jornalismo, é preciso fazer alguns esclarecimentos sobre a notícia desta semana, dada em primeira mão pelo Informe Blumenau, envolvendo cinco políticos da cidade – três ex-vereadores e dois ex-suplentes.

A relação é com a Operação Tapete Negro, mas não faz parte da Operação Tapete Negro, tecnicamente.

A operação deflagrada pelo GAECO no final de 2012 buscava provas para embasar o processo criminal que apurava supostas irregularidades na administração do então prefeito João Paulo Kleinübing, na Companhia Urbanizadora.

Durante as escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, foram interceptadas conversas entre os então candidatos a vereador e assessores com representantes da Prefeitura e da comunidade.  Essas conversas saíram do âmbito da investigação criminal e foram para a eleitoral,  e eles foram denunciados por crime eleitoral.

Denúncia esta que virou condenação em primeira instância, condenação em segunda instância ( com exceção de Célio Dias) e cassação de mandato.  Depois de quase um ano, o TSE, a quem os condenados recorreram, decidiu que eles não tiveram direito a ampla defesa e mandou de volta para a Justiça Eleitoral para que o processo fosse reiniciado.

É o que acontece agora, quase seis anos depois. O juiz Sergio Agenor Aragão diz que eles respondem por abuso do poder econômico e compra de votos, veja aqui.

Dos cinco denunciados – Fábio Fiedler, Robinho, Célio Dias, Almir Vieira e Braz Roncáglio -, apenas dois tiveram o nome na investigação criminal que envolve a operação Tapete Negro: Almir Vieira e Célio Dias.

 

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