Senador Dalirio Beber critica “Fundão” e “Distritão” e defende parlamentarismo

Foto: Senado Federal

O PSDB nacional tem esquentado o coro em defesa do parlamentarismo e quem engrossa essas fileiras também é o senador Dalirio Beber. Mas como este tema não está na pauta do arranjo eleitoral que querem fazer para 2018 ( sim, arranjo, não me venham com Reforma Política), Beber posicionou-se contrário a duas propostas ventiladas até agora, o distritão e o fundo partidário para financiar as campanhas eleitorais do ano que vem, com valores superiores a R$ 3 bilhões.

Dalirio defende o sistema distrital misto, onde se divide o Estado em distritos e cada um elege um deputado distrital. ‘“Sou o contra o distritão porque temos que valorizar a instituição partidária, que é aquela que permanece. O político pode ter uma vida curta, o partido não. Portanto, o partido tem que ser o garantidor do cumprimento por parte dos seus eleitos, das principais bandeiras daquela comunidade. Também acredito que, na fase inicial no voto distrital misto, deveria acontecer somente em cidades com mais de 200 mil eleitores e depois pensar em estender também para cidades menores”, defendeu o senador.

Sobre o “fundão”, o  senador também se manifestou. “Embora o processo eleitoral faça parte da democracia, neste momento, não existe clima e nem compreensão por parte da sociedade, já que vivemos uma grave crise econômica e social gravíssima”.

Para o senador tucano, o ideal é fazer a eleição do ano que vem ainda no sistema atual e deixar já aprovado o voto distrital misto para 2022, reintroduzindo o financiamento empresarial para as campanhas eleitorais, com a doação para partidos e não para candidatos.

“O candidato só poderia ser destinatário de outras pessoas físicas. A doação empresarial seria para partidos e o partido teria que tornar público o critério adotado para fazer a partilha destes recursos, que vão constituir um fundo eleitoral”, completou o senador.

Foto: Senado Federal

A Reforma Política tem que ser aprovada até o final de setembro, para valer já para as eleições de 2018.

Nesta terça-feira,  haverá reunião de lideranças no Senado Federal para discutir as prioridades da pauta.

 

4 Comentário

  1. Os que não tem voto voltam a tona com o tal parlamentarismo. é a permanência definitiva das elites no poder e o povo que se lasque. o gado tem que se ferrar mesmo. estamos voltando a escravidão e as panelas nada de soar.

  2. A solução é não votarmos em pt, pmdb, psdb, pp e quejandos em 2018!

  3. Há uma forma por demais simples de se depurar a classe política: não se perpetuar o erro votando-se nos mesmos partidos políticos que tão bem nos representaram, ops!, que tão bem nos enganaram.

    Particularmente, em 2018 não votarei em nenhum político que faça parte dos quadros dos três ou quatro principais partidos.

    Esta ação, sendo multiplicada, será altamente pedagógica para os que tiverem sido defenestrados e para os outros que os sucederem.

    Citarei Napoleão Bernardes e Dalírio Beber, para mim, políticos decadentes e degenerados.

    “Decadentes”, bem entendido, se a eles não se der mais voto.

    “Degenerados”, bem entendido, também, se se confirmar que estão envolvidos até ao pescoço com as tramas e tramoias de uma tal de Odebrecht.

    Viajando pelas estradas do Brasil nos deparamos com esta frase: “Na Dúvida, Não Ultrapasse”.

    Usá-la-ei para mim neste sentido:

    Na dúvida, não votarei!

    Boa sorte Brasil!

    Boa sorte aos nossos filhos e netos!

    Alcino Carrancho

    (O Ex-coxinha Ingênuo)

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