Segredos a sete chave que irão se abrir nesta sexta-feira em Blumenau

Faltando menos de 24 horas para encerrar o prazo para vereadores filiados trocarem de partido e menos de 48 para aqueles que não estão filiados assinarem ficha em alguma sigla caso queiram disputar a reeleição, pelo menos cinco – um terço – dos parlamentares de Blumenau estão com situação indefinida. Ou não querem falar.

São todos da base governista e escrevi sobre isso neste post. Aguardam sinais do terceiro andar da Prefeitura, que tem três siglas no seu arco de alianças. O Podemos, do prefeito Mário Hildebrandt, o Republicanos e o Solidariedade.

Já soube que aquela informação de que nenhum candidato à reeleição entraria no Podemos não vai acontecer, pela necessidade de “acomodar as melancias”, me desculpe o linguajar. Neste caso a preferência é pelo presidente da Câmara Municipal, Marcelo Lanzarin, já desfiliado do MDB.

Fiz contato com os cinco indefinidos. Além do presidente, tem Alexandre Caminha e Cezar Cim, filiados ao PP, Jovino Cardoso Neto, já fora do Pros e Zeca Bombeiro, que não sei se está ainda vinculado no Solidariedade.

Jovino, Zeca e Caminha disseram que decidem nesta sexta ou no máximo sábado, mas estão com a decisão praticamente tomada. Lanzarin falei com ele na quinta, desconversou também. E Cezar Cim tenho a informação que está de malas prontas para voltar ao PDT, mas ele disse que eu deveria esperar até sexta para confirmar.

A indefinição é por conta da nova equação matemática provocada pelas mudanças na legislação eleitoral , sem coligações e com alterações no calculo do quociente para a vaga de sobra.

Cada partido precisa garantir cerca de 12 mil votos para conquistar uma vaga na Câmara de Blumenau. Estima-se que entre 6 e 8 partidos consigam emplacar de oito a dez candidatos diretos, atingindo ou superando estes 12 mil votos estimados para a eleição deste ano. As demais vagas viriam na sobra.

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