Prefeito de Tubarão é detido na terceira fase da Operação Mensageiro

Foto: divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) estão cumprindo, nesta terça-feira, 14, dois mandados de prisões preventivas e oito mandados de busca e apreensão. Entre os detidos, o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) e o vice Caio Tokarski (União Brasil).

Está é a 3ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. Ao todo, seis prefeitos e um vice foram e permanecem presos. Além dos de hoje,  Deyvison Souza (MDB), de Pescaria Brava, Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva), Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul, Marlon Neuber (PL), de Itapoá, Antônio Ceron (PSD), de Lages e Vicente Costa (PL), de Capivari de Baixo.

As novas ordens judiciais expedidas pelo TJSC estão sendo cumpridas no Sul do Estado e foram expedidas depois da análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas na primeira fase, que ocorreu em 6 de dezembro do ano passado.

A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o GAECO e o GEAC, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos. Investiga contratos entre prefeituras e serviços de coleta de lixo, com a suspeita de fraudes em licitação, corrupção,  organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ao todo até agora já foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão – todos seguem presos preventivamente.

1 Comentário

  1. Esta gente tem filhos, esposa, pai e mãe ?
    Não devem ter , pois são uma vergonha para a família .

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