Podemos expulsa o deputado federal Marco Feliciano por infidelidade

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Executiva Nacional do Podemos decidiu ratificar a decisão do diretório estadual de São Paulo e expulsou o deputado federal Marco Feliciano por infidelidade.

Segundo a assessoria da legenda, a punição foi justificada pela “incompatibilidade política”, já que Feliciano se manifestou por “apoio irrestrito” ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O Podemos se diz independente do governo.

Em nota, o deputado disse que para ele “é motivo de orgulho ser expulso do Podemos por defender o presidente Bolsonaro, que está mudando o Brasil para melhor” .

Em nota oficial no dia 9 de dezembro, a direção da sigla informou que o “caso foi avocado pela Comissão Executiva Nacional, na forma do artigo 65 do estatuto partidário”. Ainda de acordo com a legenda, o diretório de São Paulo não tinha competência para tomar essa decisão.

Agora, o deputado torce pelo sucesso do projeto Aliança pelo Brasil para ingressar no futuro partido de Bolsonaro. Com a expulsão, Feliciano não perde o mandato e pode migrar de sigla.

Dirigentes do Podemos entenderam que Feliciano já se ofereceu publicamente para ser vice do atual presidente da República para uma chapa em 2022. O pastor já declarou que Bolsonaro “terá um vice evangélico”.

As falas incomodaram Alvaro Dias (Podemos-PR), principal nome da legenda para a disputa ao Planalto, e também o presidente do diretório de São Paulo, Mario Covas Neto.

Além disso, não foi bem recebida no partido uma reportagem do “Estado de S. Paulo” sobre o uso de dinheiro público pelo deputado. Feliciano teve R$ 157 mil reembolsados pela Câmara por tratamento odontológico.

Com informações: Exame

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