Partido Novo vem com Amoêdo para as eleições presidenciais de 2022

O Partido Novo anunciou na noite desta terça-feira, em suas redes sociais, que João Amoêdo, um de seus fundadores e candidato a presidência em 2018, aceitou o convite feito por 36 dos 40 integrantes da Convenção Nacional para ser pré-candidato à presidência da República nas eleições de 2022. O convite foi realizado em linha com a resolução 41/2021 do partido, que prevê as regras para as candidaturas.

“Será uma caminhada extremamente desafiadora, mas aceito essa tarefa confiando que trabalharemos como um time, com resiliência, alinhamento, humildade e coerência, dentro dos princípios, valores e propósitos que justificaram a fundação do NOVO.” respondeu João Amoêdo ao aceitar o convite. Em 2018, Amoêdo foi o quinto mais votado, com quase 2,7 milhões de votos.

Na nota,  o Novo diz que a candidatura “tem como missão oferecer à população brasileira uma alternativa propositiva, baseada nos princípios e valores do partido e disposta a se contrapor aos movimentos populistas que comandaram o país nas últimas décadas com resultados desastrosos.

Há cerca de três meses, uma manifestação de Amoêdo sobre o posicionamento da bancada federal do Novo no debate sobre a prisão do deputado Daniel Silveira, do PSL do Rio de Janeiro, que fez ataques a ministros do TSE, apologia a violência e a mecanismos usados na ditadura militar gerou uma lavagem de roupa suja pública, relembre. 

Amoêdo defendeu que o partido fizesse uma oposição mais formal ao Governo Bolsonaro (sem partido). “É decepcionante, também, que o partido não faça oposição a este desgoverno que temos hoje. Não era este o papel que imaginávamos para o Novo quando da sua fundação”, disse na oportunidade.

A declaração melindrou muita gente, entre eles o único deputado de Santa Catarina, Gilson Marques, de Pomerode. “Fico feliz que você discorde da bancada do Novo, discordar faz parte. Eu também discordo de você em muitos temas”, citou o deputado então, dando como alguns exemplos a defesa do Lockdown e a obrigatoriedade do uso de máscara por parte do ex-presidenciável.

Isso aconteceu em fevereiro. É passado agora.

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