
Vivemos tempos em que a política foi sequestrada por torcidas organizadas. De um lado, os que enxergam qualquer crítica como traição; de outro, os que transformam o adversário em inimigo mortal. O resultado? Uma população que trata a política como guerra santa e esquece o que de fato importa: o bem da cidade, do estado, da região e do país.
Está na hora de dizer o óbvio: política não é fanatismo. Política exige maturidade, diálogo, contradição, estratégia e, sobretudo, responsabilidade com a vida real das pessoas. Precisamos – com urgência – reaprender a fazer política com quem pensa diferente. Porque é assim que se constrói uma sociedade democrática de verdade. Se o político do campo oposto propõe algo bom para a nossa cidade, por que recusar só por birra ideológica? A cidade não tem cor partidária. Ela tem gente, problemas, urgências.
Temos que apoiar políticos da nossa região que trazem benefícios concretos – independentemente da sigla. E criticar com firmeza e respeito quando for necessário, sem transformar isso numa carnificina moral. Isso se chama compromisso com o interesse coletivo. Isso se chama inteligência política.
O contrário disso é virar massa de manobra. É aceitar passivamente que nos empurrem candidatos fabricados longe da nossa realidade, como esse absurdo de cogitar importar um vereador do Rio de Janeiro para disputar o Senado por Santa Catarina. Isso não é projeto político. Isso é desrespeito com o nosso estado. Isso é transformar o eleitor catarinense em gado de curral político.
Chega. Santa Catarina não precisa de messias importados nem de paladinos do ressentimento. Precisamos de políticos sérios, com compromisso regional, capazes de dialogar com diferentes setores e construir soluções reais. E de eleitores conscientes, que não se ajoelhem diante de mitos, mas que saibam aplaudir o que é certo e apontar o dedo para o que é errado – sem ódio, sem cegueira, sem idolatria.
Política não é religião, e político não é deus. Quem ainda não entendeu isso, está prestando um desserviço à democracia. E à própria cidade onde vive.
Marco Antônio André, advogado e ativista de Direitos Humanos
Pois é isso mesmo que vai acontecer….Bolsonaro brincando e pisando nos catarinenses, e o povo aceitando!!! Acorda povo catarinense!!
Então, avise isto para o pessoal da esquerda , que junto com o STF elegeram um descondenado para presidência ….se ajoelharam em 2022 e agora estão rastejando.
Ninguém que tem dois neuronios busca um messias , queremos apenas pessoas de caráter, com dignidade , que faça política e não quadrilhas .
Realmente chega, não precisamos de paladinos do ressentimento, não precisamos de alguém que voltou para se vingar(Ele falou) , precisamos acabar com a quadrilha que esta afundando o país . Não tenho politico de estimação, tenho caráter , e com caráter , procuro eleger quem se iguala . Quem elege ladrão , é cúmplice .