Oito anos se passaram

Foto: Arquivo Secom PMB /Marcelo Martins

Pois é, parece que foi ontem. Neste mesmo dia, em 2008, começava a maior catástrofe climática que Blumenau e o Vale do Itajaí viveu. Naquele dia ainda não tínhamos a dimensão do que viria.

Um dos tantos personagens daquele momento foi o coronel do Corpo de Bombeiros Carlos Olímpio Menestrina, então no comando da Defesa Civil de Blumenau. O Informe Blumenau compartilha abaixo o texto que ele escreveu em suas redes sociais neste dia 22 de novembro de 2016.

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Carlos Olímpio Menestrina

Coronel Corpo de Bombeiros SC

 

Oito anos se passaram

Blumenau, o Vale do Itajaí e Santa Catarina, enfrentavam um dos maiores desastres naturais já registrados no país.

Uma data de tristes lembranças. A maior tragédia climática de Santa Catarina. Blumenau e região sofreram com a força das águas e, principalmente com a agressividade dos deslizamentos de terra, que vitimaram dezenas de pessoas.

Inevitáveis as lembranças por aqueles que vivenciaram as consequências.

Trabalhamos, sofremos, choramos, efeitos que toda a sociedade, atingida ou não, incorporou.

Militares, Funcionários Públicos, civis voluntários, uma legião de pessoas, irmanadas pelo sentimento da solidariedade, formaram um dos maiores contingentes já vistos na nossa história.

Hoje, além das lembranças, devemos lembrar dos ensinamentos que aquela tragédia nos propiciou.

Quais as ações efetivamente implementadas para mitigar o sofrimento da sociedade num futuro evento?

Treinar, orientar, alertar, são ações constantes que os órgãos públicos fazem. No entanto, necessário se faz, consolidar uma estrutura ampla para fortalecermos a prevenção.

Tão importante ou mais que as doutrinas cartilhadas, é prover de estrutura nosso Ceops, órgão de importância vital para os alertas; Monitoração das áreas de risco; Fiscalização das ocupações irregulares; Repressão aos desmatamentos; entre outros.

Respeitar os ensinamentos da natureza é respeitar o próximo.

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