Mudança na lei eleitoral pode atrapalhar projetos de lideranças de Blumenau

O Informe Blumenau trouxe nesta quinta-feira a notícia de que ao Congresso Nacional vai votar, dentro do bojo da reforma eleitoral, uma proposta que pode atrapalhar as pretensões de alguns em Blumenau e muitos Brasil a fora.

De acordo com o texto, que vai a plenário na Câmara e no Senado, militares, policiais, guardas municipais, magistrados e integrantes do Ministério Público precisam se afastar definitivamente de seus cargos e funções até cinco anos antes do pleito.  A intenção é aplicar para a eleição do ano que vem, o que é passível de debate jurídico.

Com o claro foco em algumas lideranças nacionais de renome, como o ex-juiz Sergio Moro e o ex-ministro Pazzuelo, a proposta, caso vingue, atinge diretamente um eventual projeto de três lideranças locais que se movimentam de olho em 2022.

São eles, o promotor público Odair Tramontin, o comandante da 7ª regional da PM, Jefferson Schmidt e o delegado da Polícia Civil Egídio Ferrari. Mesmo que não falem abertamente sobre, trabalham com a perspectiva de candidatura.

Tramontin, depois do bom desempenho de sua candidatura a prefeito de Blumenau, é nome natural do Partido Novo para qualquer vaga, inclusive é citado para estar numa majoritária.

Egídio Ferrari abraçou a causa animal e ganha visibilidade ainda maior a cada dia. Sem estar filiado, é cortejado por várias siglas, em especial pelo Cidadania, e pode vir a ser candidato a deputado estadual.

O tenente coronel Jefferson Schmidt já participou da política partidária em Balneário Camboriú e sempre manifestou interesse em colocar seu nome a disposição em Blumenau. É cotado para ser candidato a deputado estadual por algum partido do leque de alianças que venha ser desenhado pelo presidente Bolsonaro, com quem é identificado.

Caso a mudança da Legislação entre em vigor já para a eleição do ano que vem – que seria um casuísmo, mudar a regra do jogo em cima da hora -, eles ficariam de fora, que seria uma perda para o eleitor, pois os três são excelentes opções de candidatura e todos tem densidade eleitoral para fazer bonito em 2022.

 

3 Comentário

  1. Estamos pagando o preço por ter reeleito políticos que não valem o sal que consomem.

  2. Por esses absurdos é que o Brasil não corre o menor risco de dar certo.

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