“Meu projeto é do partido”, diz Naatz sobre queda de braço interna do PL

Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL

O clima esquentou na bancada do PL na Assembleia Legislativa. O líder, deputado Ivan Naatz, tirou o colega Maurício Eskudlark de uma das cadeiras da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo Naatz, Maurício, assim como Nilso Berlanda, estavam votando com a base do governador Carlos Moisés (sem partido) no Parlamento, contrariando uma orientação que foi tirada em uma reunião partidária, segundo ele.

“Já deliberamos sobre isso internamente. Meu projeto é do partido, do senador Jorginho Mello”, afirmou. O senador, principal liderança catarinense do PL, é pré-candidato ao Governo do Estado, adotando postura oposicionista à administração estadual.

Ivan Naatz diz que tem trabalhado para construir o projeto partidário, afirmando que teve papel decisivo nas filiações da vice-governadora Daniela Reinerh e do também colega Sargento Lima, que vieram do PSL.

Além de Naatz, Eskudlark, Berlanda e Sargento Lima, o PL conta ainda com um quinto deputado, que é Marcius Machado.

Colegas da imprensa estadual, como Marcelo Lula e Upiara Boschi, ouviram Maurício Eskudlark, que chegou a ser líder do Governo Moisés no primeiro ano, quando o PL ainda estava aliado ao Governo Moisés. O ex-delegado de polícia criticou o modo de Naatz fazer política.

“Hoje a Ana Campagnolo não tá no PL por causa dele, vários outros que já pensaram em vir, mas não dá para conviver, a forma dele fazer política é de agressão, é aquele vídeo dando peitada em vereador lá em Blumenau, ele tá prejudicando o partido e o Jorginho”, afirmou para Marcelo Lula, lembrando inclusive a atuação de Naatz na Câmara de Blumenau.

A briga passa também pela busca de espaço interno das candidaturas do PL em 2022, pois a disputa é para ver quem vai voltar à Assembleia Legislativa pelo partido que será do presidente Bolsonaro a partir do final deste mês.

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