Menos julgamentos, mais equilíbrio

Foto: UFSC

O suicídio é um ato extremo, o mais extremo de uma vida. E aqui, chega de julgamentos. Não cabe mais.

Talvez os julgamentos e pré-julgamentos tenham custado a vida do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Eu não o conhecia, mas as referências sobre ele são as mais positivas possíveis.

O que não o isenta, de eventualmente, ter cometido os crimes a que lhe são atribuídos.

Mas a ação espetaculosa da Polícia Federal ao prendê-lo, por supostamente, obstruir as investigações sobre desvio de recursos para cursos de Educação a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina, é mais uma daquelas que ferem o princípio do direito a ampla defesa, direito básico de qualquer cidadão.

Virou rotina, infelizmente. Uma operação policial, que se transforma em midiática para depois ir parar no tribunal das redes sociais, onde as pessoas mais perfeitas do mundo gostam de opinar sobre o que pouco conhecem, sem importar com o que pode acarretar a quem está sendo acusado.

Vale para esta ação, para as recentes da Operação Lava Jato e muitas outras, como inclusive a Tapete Negro, aqui de Blumenau.

Insisto que não é o caso de tapar o sol com a peneira, mas de ter equilíbrio e responsabilidade, em especial das nossas autoridades, leia-se Polícia Federal e Ministério Público.  E o cidadão comum parar de apontar o dedo para os outros.

Que aprendamos algo com a morte de Cancellier.

Foto: UFSC

4 Comentário

  1. Olá, Alexandre Gonçalves!

    Tens razão!

    É por estas e mais aquelas e, porque não dizer, aqueloutras, que não deveríamos prejulgar o homem “mais honesto desse (sic) país”, até porque o mesmo já está tendo a morte que eu, o idiota me engana que eu gosto, lhe desejou, ou seja, lenta e bastante sofrida.

    Confesso que até este momento não sei porque a pessoa que citas se suicidou e talvez nunca o saibamos, ou seja, qual tenha sido a gota de água que o tenha conduzido a tal tresloucado ato.

    Aproveito para dizer àquele que pense em se suicidar, que não o faça.

    Explico-lhe: SEMPRE haverá alguém que o ama tão fortemente que se martirizará pensando no que poderia ter feito para que você não cometesse tal ato.

    Alcino Carrancho

    (Morte aos Corruptos)

  2. Por enquanto nos mortais depender de ações de juízes, vamos sempre ser condenados, eles simplesmente mandão prender, depois nos julga, já dizia um ex; presidente da republica, se cada dia matar um juiz, o Brasil melhora. mude33pos4poderes. A policia esta na base q todos são políticos, tem crime, só q muitos pode ser suspeito, não significa ser criminoso, estão na aquela de acusar políticos, só com uma diferença, os políticos já de duas cara e tem foro privilegiados, vejam o q acontece em Brasília. Alguém ter q por o freio.

  3. Olá, Alexandre Gonçalves!

    Comento esta tua frase:

    “Que aprendamos algo com a morte de Cancellier.”

    Como, assim, Alexandre?

    Por acaso sabes porque o infeliz se matou?

    Qual terá sido a segunda razão que motivou o seu ato?

    Qual terá sido a primeira razão que motivou o seu ato?

    O tempo será o senhor das razões?

    Alexandre: a psicologia nos ensina ser a segunda razão, a razão verdadeira.

    A segunda razão poderá ter morrido com ele…

    Eu não sei porque o Cancellier se matou. Assim, não aprenderei NADA com a sua morte.

    Alcino Carrancho, com condolências apenas aos verdadeiros amigo

  4. Ressalvando:

    Alcino Carrancho, com condolências apenas aos verdadeiros amigos

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