Mais uma da família Constantino, da Viação Piracicabana

Na última sexta-feira, 13, a Polícia Federal deflagrou mais uma operação, desta feita para investigar um esquema de fraudes na concessão de créditos pela Caixa Econômica Federal.

Entre outros, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em imóveis de Geddel Vieira (PMDB), ex-ministro da Secretaria de Governo Temer (PMDB). A investigação é sobre o período que Geddel estava na vice-presidente da Caixa Econômica Federal na gestão da ex-presidente Dilma Roussef (PT)

O pedido do Ministério Público Federal envolve Geddel, o ex-presidente da Câmara Eduardo da Cunha (PMDB) e respinga no presidente Temer, mostrando o papel do PMDB, hoje no comando do país, no grande esquema de corrupção montado no país.

Algumas empresas e empresários também foram citados na ação do procurador  Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, do dia 16 de dezembro. O juiz Vallisney de Souza Oliveira aceitou os argumentos do procurador no dia 19, autorizando o cumprimento dos mandatos, o que aconteceu na última sexta-feira.

Entre estas empresas e empresários, estão Henrique Constantino e o Grupo Comporte, donos também da Viação Piracicabana.

O caso não envolve a Piracicabana, mas a BRVIAS, já denunciada na Operação Lava Jato e uma das tantas empresas da família Constantino. Confira abaixo parte do despacho. Fala que o grupo beneficiava-se da sistemática ilícita para a obtenção de recursos juntos à CEF.

Em outro trecho da ação apresentada pelo MPF, Henrique Constantino é citado nominalmente.

O que isso tem a ver com Blumenau? Bom, é este grupo empresarial, que é investigado por vários crimes de corrupção em diversos estados e em diferentes “esquemas”, que opera emergencialmente o transporte coletivo na cidade e tem tudo para ganhar a licitação e ficar aqui por pelo menos 30 anos.

Tenho dito seguidamente. Este é um negócio que cheira mal. É isso que queremos para Blumenau?

2 Comentário

  1. Ok Alexandre. A licitação está aberta. Cadê os interessados? Quem se habilitar ao edital tem direito a participar do certame. Mas daí a impedir que uma empresa do edital participe, não encontro espaço na legislação para tal. Pelo menos não há inidoneidade declarada… a empresa tem que preencher os atributos do edital e concorrer com os demais participantes. Mas e se ninguém se habilitar???

  2. Lendo alguns comentários me envergonho de ser blumenauense…tem gente que defende vagabundo…”Se não houver trânsito em julgado ” …moral e caráter não não precisa de “trânsito em julgado “…palavras bonitinhas …ensine isto a seus filhos.Grupo de corruptos contratos para o transporte ou público em Blumenau…mas não estranho, a Odebrecht também atua na cidade .
    Este tipo de comentário ou é de quem está junto com os corruptos ou aplaude a corrupção.O nome correto é Tizuca Yamazaki.

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