Julgamento de Moisés e Daniela escancara a diferença entre Justiça e Política

Foto: Bruno Collaço/Alesc

Ainda não é definitivo, a sessão foi suspensa 20h para voltar às 21 horas.

Até agora, o primeiro dia da Comissão julgadora Especial montada na Assembleia Legislativa para analisar o pedido de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL) e da vice Daniela Reinerh (sem partido) mostrou o abismo entre o entendimento jurídico e político.

O relator Kenedy Nunes (PSD) votou pela admissibilidade do processo para que fosse julgado por esta comissão, o que afastaria Moisés e Daniela por até seis meses.

Na sequência, o desembargador Carlos Alberto Civinski votou pela rejeição do pedido, por entender que não houve crime de responsabilidade por parte dos dois.

Seguindo, Maurício Eskudlark (PL) votou pelo sim e depois o desembargador Sérgio Antônio Rizelo pelo não.

A desembargadora Cláudia Lambert de Faria foi a quinta a votar e seguiu seus colegas de toga.

3 a 2. No retorno dos trabalhos, será a vez do deputado Sargento Lima (PSL) pronunciar seu voto, quase certamente pela admissibilidade. Como deve ser dos demais deputados.

Juízes de um lado, políticos de outros. São cinco votos para cada e se houver empate, o voto de minerva será do presidente do TJ.

Ou será que um dos dois desembargadores que faltam pensam diferente dos colegas?

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