Estamos bem servidos de pré-candidatos à Presidência da República?

No último sábado, encerrou-se o prazo para aqueles que precisavam desincompatibilizar-se, trocar de partido ou filiarem-se para estarem aptos a participarem do processo eleitoral deste ano. Sendo assim, os jogadores estão à disposição dos técnicos, no caso dos partidos políticos. Resta saber se serão escalados.

A imprensa nacional dá, a partir de agora, entre 14 e 19 pré-candidatos à Presidência da República, entre declarados e os que se movimentam para tal.

Tem, é claro, o Lula. Mesmo preso, o PT deve lançar seu nome como candidato, numa tentativa de embaralhar o cenário político. Com Lula no jogo, o tabuleiro eleitoral seria um. Sem ele será outro, provavelmente, com muitas candidaturas.

A mais visível hoje é a de Jair Bolsonaro, pelo PSL. Sem o antagonismo do petista, deve perder força, ele que aparece bem nas pesquisas de preferência.

Geraldo Alckmin, agora ex-governador de São Paulo, é a aposta do PSDB de voltar ao Governo Federal depois de 16 anos.

No mesmo segmento de Alckmin, apresentam-se o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Mais, do DEM, e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que filiou-se no MDB. E ainda  o senador Álvaro Dias, hoje no Podemos, que já foi do MDB e PSDB.

Pelo campo da esquerda, vários nomes, além daquele que o PT deve apresentar depois de Lula. Os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), Cristovam Buarque (PPS) e Marina Silva (REDE), a deputada federal Manoela D’Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Sem Teto, pelo PSOL.

Entre os partidos nanicos, alguns velhos conhecidos como Levy Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PSDC) e o glorioso ex-presidente Fernando Collor de Mello, pelo PTC. O filho do ex-presidente João GoulartJoão Vicente Goulart (PPL), também se apresenta para missão.

Entre as “novidades”, está a ex-apresentadora de televisão, Valéria Monteiro, pelo PMN e o empresário Flávio Rocha, sócio da rede de lojas Riachuelo e coordenador do Movimento Brasil 200, está filiado pelo PRB e anuncia disposição em concorrer, ele que no passado, foi duas vezes deputado federal.

Pelo Partido Novo, apresenta-se o também empresário João Amoedo. O Novo é o que mais apresenta mais ideias “novas”, com perdão da redundância e sem juízo de valor.

Para fechar a lista, fica a expectativa pela candidatura ou não do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, que filiou-se ao PSB no prazo regulamentar, mas sem expressar claramente se entrará em campo. É um nome que paga votos da esquerda, centro e direita.

E aí, o Brasil está bem servido de pré-candidatos?

8 Comentário

  1. Alcino Carrancho, Aquele Que Somente Votará Em Político ZERO QUILÔMETRO! disse:

    JOÃO, JOÃO, JOÃO, JOÃO AMOÊDO!

    Ai, ai, ai, ai, Alexandre Gonçalvesssssssssssssssssss!

  2. Péssimos candidatos , mas pelo menos temos certeza absoluta que Lula não estrá na campanha,

    Não será necessário vê-lo baforar mentiras , apesar que os demais não são diferentes .

  3. Alcino Carrancho, Aquele Que Nas Próximas Eleições Somente Votará Em Político ZERO QUILÔMETRO! disse:

    Olá, Rubens Serpa e interessados preocupados com as próximas gerações!

    Sugiro lerem o Estatuto do NOVO, que tem como candidato o Sr. João Amoêdo!

    Em tempo: não sou filiado.

    Abraço todos!

    Alcino Carrancho
    (El Defenestrador Implacable)

  4. Participei de uma reunião deste partido chamado NOVO , não vi nada de NOVO .

  5. O NOVO (30) não aceita o famigerado fundo partidário, ou seja, se se é filiado, paga-se!

    É uma diferença ABISSAL em relação aos outros partidos.

    A bem da VERDADE, não sei se votarei neles, até porque desconheço os candidatos em geral.

    Para mim está DEFINIDO que não reelegerei político “usado”.

    Abraço, Rubens Serpa!

  6. Não saberia te dizer, Cícero R.P..

    Certamente não defenderá vagabundo e depredador de patrimônio público.

    Desde a época de Pedro Álvares Cabral, quem mais defendeu banqueiro foi o fdp do molusco.

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