Durante algum tempo, o MDB de Santa Catarina conseguiu se distanciar da imagem que o MDB Nacional nos traz quando acompanhamos os graves casos de corrupção na esfera federal. Organizado em todos os municípios do Estado, sempre presente nas comunidades, é a sigla com o maior número de filiados, bem mais que os demais.
Mas perde força, eleição após eleição, e a de 2018 foi a mais visível, quando o deputado federal Mauro Mariani ficou fora do segundo turno na disputa ao Governo do Estado.
Sem construir novas lideranças, vive o ostracismo desde a morte de Luis Henrique da Silveira em 2015.
Nesta condição, foi para a convenção neste sábado, para escolher o Diretório e a Executiva Estadual. Para o primeiro, consenso entre os grupos, para o segundo, o Senador Dário Berger e o deputado federal Celso Maldaner foram para a disputa da presidência.
Maldaner recebeu 39 votos, contra 31 para Dário, com uma abstenção.
No site do MDB, está que Celso Maldaner prometeu fazer uma gestão transparente: “Vou trabalhar prezando a integridade do MDB, fazer o partido com muito trabalho, gastando a sola de sapato e conversando com os companheiros olho no olho”. Também adiantou que pretende recriar a associação dos prefeitos do partido.
Dário valorizou a necessidade de reconstrução da história da sigla. Após a votação encerrada para a executiva, ele retomou o discurso de unidade: “Houve uma disputa leal e o Celso terá todo meu apoio. Vamos à luta”.
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