Dique da Fortaleza volta a ser questionado

Foto: Douglas Henrique

Com a chuvarada desta terça-feira, o entorno do terminal da Fortaleza e muitas ruas próximas ficaram embaixo da água.

Moro no bairro há uns três anos e pude constar que, depois da inauguração do Dique da Fortaleza, em 2014, o volume de águas não foi mais o mesmo.

Mas na chuva de terça não teve jeito e o estrago foi grande.

Foto: Douglas Henrique

Muitas pessoas que conheço e moram no local usaram as redes sociais e os espaços disponíveis para reclamar. A cobrança está relacionada com o fato do dique ter apenas duas bombas, sendo que o projeto original é de seis.

Um dos moradores que colocou a boca no trombone é o Douglas Henrique. “A duvida que fica, será que o tão vangloriado DIQUE DA FORTALEZA – obra aquela que levou vários e intermináveis anos para ser entregue e que foi cabide para muito candidato no bairro – estivesse a plenos pulmões, ou seja suas seis bombas, e não apenas com duas bombas como está hoje, conseguiria amenizar a situação que ocorreu hoje(ontem) no bairro?”

Quando inaugurado, depois de uma novela que durou quase 20 anos, havia a expectativa que o dique, ou o Polder de Contenção 5, o PI 5 como é chamado pelos técnicos, resolveriam problemas de enchentes e enxurradas, mesmo com apenas duas bombas. Está na reportagem do Santa que registrou a inauguração.

Outra lembrança vem da Câmara de Vereadores, do então vereador Roberto Tribess, que estava no PMDB e pertencia a base governista. Ao falar da enchente ocorrida em em outubro de 2015, o hoje diretor da Praça do Cidadão disse: “…esta foi a primeira vez que o Dique foi usado em uma enchente, mas ele já salvou a comunidade em seis enxurradas”, relembre aqui.

Ouvi o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) e o diretor da Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana, Robinsom Soares (PR), além de conversar com Marcelo Schrubbe (DEM), titular da secretaria.

Todos foram na mesma linha. O Dique não tinha como dar conta de tanta chuva como a registrada no final de tarde da terça, em média 90 mm.

“O dique é para enchente, para que a água do rio Itajaí Açú não chegue no ribeirão. O problema estava na água acumulada em cima das vias”, disse Marcelo Schrubbe, que foi responsável pela Defesa Civil até pouco tempo.

 

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