Brasil registra 899 mortes por Covid nas últimas 24 horas

Foto: Agência Brasília

Após superar a triste marca de 500 mil vítimas da Covid no final de semana, a situação do país diante dos números da pandemia segue preocupante. Nesta segunda, 21, o Brasil vê sua média móvel de casos, em 73.564, alcançar sua pior alta desde março (25% no comparativo com 14 dias atrás). Isso significa que o contágio está aumentando e volta a se aproximar do pior ritmo já visto.

O país anotou 899 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta segunda-feira, 21, 502.817 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.059. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +20% e indica tendência de alta nos óbitos decorrentes do vírus.

É o quinto indicativo de alta seguido nesse comparativo, e o sexto dia em que a média móvel fica acima de 2 mil mortos.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Terça (15): 1.980
Quarta (16): 2.007
Quinta (17): 2.005
Sexta (18): 2.039
Sábado (19): 2.073
Domingo (20): 2.063
Segunda (21): 2.059

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Oito estados apresentam tendência de alta nas mortes: PR, RR, RO, SP, GO, MG, RJ, PB.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 17.969.806 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 43.413 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 73.564 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +25% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos. É a pior alta nesse comparativo desde o dia 13 de março –quando ficou em 31%.

Essa é a maior média móvel de novos diagnósticos da doença registrada desde o dia 1º de abril –quando estava em 73.993. Poucos dias antes, em 27 de março, foi registrada a pior média até aqui: 77.128 casos por dia. Isso significa que o ritmo do contágio, em tendência de alta, está se aproximando do patamar visto em seu pior momento.

Fonte: G1

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