A nossa pandemia particular

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Acompanhar um telejornal nacional, seja de qual emissora for, é se deparar com uma outra pandemia, não invisível e bem característica do Brasil, a corrupção.

Na maior crise de saúde pública da história recente do país – e do mundo também – , vemos em praticamente todos os estados brasileiros ocorrências policiais por conta de negociações fraudulentas feitas  por Prefeituras e Governos.

No Pará e no Rio de Janeiro, os governadores são alvos de investigação. Aqui em Santa Catarina, foram algumas tentativas de roubar o dinheiro público, até que conseguiram na compra dos 200 respiradores da Veigamed.

Rondônia, Amazonas, Tocantins, Distrito Federal, São Paulo…

Por quase todo o Brasil, pessoas que orbitam no sistema público perceberam oportunidades de desviar dinheiro nestes tempos de pânico reverberado e decretos de calamidade que flexibilizam os mecanismos de compras e contratações, com o argumento – necessário – de agilizar o processo por conta da urgência.

E se aproveitam de agentes públicos corruptos ou omissos.

Gente que revela o que tem de pior no ser humano.

Ou, no meio desta pandemia real que é o Coronavírus, roubar, isso mesmo, roubar o dinheiro público, não é o que tem de mais sombrio na humanidade?

E aí não tem cor partidária e lado ideológico. São políticos – alguns profissionais e outros de ocasião – , empresários, advogados, muitos “cidadão do bem”, que revelam a verdadeira face da pandemia que vivemos.

 

 

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