A eleição dos fakes e das fakes

O termo fake vem ganhando força no Brasil nos últimos tempos com o crescimento das redes sociais, mas não é uma novidade na política e nas campanhas eleitorais. Não faz muito tempo eram comuns os panfletos apócrifos, com denúncias contra candidatos nem sempre verdadeiras e quase sempre deturpadas ou fora de contexto.

Mas com a capacidade de propagação da comunicação que a tecnologia nos proporciona, vivemos a era dos fakes e das fake news sem precedentes.  Já foi assim na última eleição, em especial na disputa presidencial e está sendo assim neste período pré- eleitoral.

Em Blumenau temos visto todos os tipos de fakes, com a maioria da artilharia voltada contra administração municipal, com criticas, algumas procedentes e que fazem parte do jogo democrático, mas também com informações falsas ou descontextualizadas, escritas por cidadãos do bem que não existem.

Um exemplo recente é uma montagem dizendo que o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) é “socialista” por ter se filiado no PSB por um tempo, além de dizer que ele foi filiado ao MDB e ao PSDB. O cidadão, que se diz bancário, é o autor desta e outras postagens, com uma presença constante na Internet, sempre com críticas políticas agudas e direcionadas. Esse mesmo fake, também usa suas redes para criticar ex-prefeitos e deputados do PSL que abriram dissidência contra Carlos Moisés.

É apenas um exemplo, de tantos, de todos os lados.

Percebemos verdadeiros grupos montados para fazer uma espécie de guerrilha virtual, nesta campanha que ainda nem começou, de fato.

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