A CPI está ficando cara

Foto: Imprensa CMB

A sessão desta terça-feira, 21, da CPI que investiga o vice-prefeito de Blumenau trouxe poucas novidades.

Um dia depois da entrevista coletiva concedida por Jovino Cardoso Neto (PSD), havia a expectativa que o relator Jefferson Forest (PT) pedisse a prisão do investigado, por uma suposta obstrução dos trabalhos. Forest anunciou que faria isso para alguns veículos de imprensa. Não mudou de ideia, mas resolveu buscar mais embasamento jurídico antes de realizar o pedido.

Por falar em embasamento jurídico, decidiu-se fazer uma consulta para ver a viabilidade de se contratar um escritório externo que pudesse ajudar o corpo de advogados da Câmara na análise do processo. A solicitação será encaminhada a Mesa Diretora.

Conversei com o presidente Mário Hildebrandt (PSB), que vai analisar a solicitação e se realmente os profissionais que estão no parlamento não conseguem fazer o serviço.

Seria importante, claro, dependendo dos custos. Se for para conceder o mesmo benefício dado aos servidores que estão acompanhando a CPI regularmente, talvez não valha a pena. O adicional pode chegar a 50% do salários para os quatro funcionários, uma jornalista e três servidores legislativos.

Se for para dar o mesmo benefício, por conta dos salários dos procuradores da casa, a despesa pode ser ainda maior do que a contratação externa.

De qualquer forma, não entendo porque a bonificação.

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1 Comentário

  1. Vai ficar ainda mais caro caso não provém as denúncias …Talvez contratem os advogados que defendem os veradores no processo tapete negro.Se não tem advogado com competência na Câmara , porque pagamos?

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