YouTube proíbe vídeos que atraem crianças com conteúdo inadequado

O YouTube segue tentando se tornar uma plataforma mais segura ao público infantil. Em seu fórum de ajuda, a empresa informou que removerá vídeos supostamente voltados para crianças, mas que contam com conteúdo sexual, violento, obsceno ou outros temas inadequados para a faixa etária.

“Conteúdo que inclui temas maduros ou violentos que segmentam explicitamente crianças e famílias no título, descrição e/ou tags não serão mais permitidos na plataforma”, afirma o YouTube. Em resumo, o objetivo é proibir que canais indiquem que seus vídeos são para crianças quando, na verdade, não são.

Ao usarem termos para toda a família, alguns canais buscam ter mais recomendações pelo algoritmo e, consequentemente, mais audiência. Até hoje, a única medida que a plataforma tomava nesses casos era incluir uma restrição de idade nos vídeos inadequados para crianças.

Agora, o YouTube promete “proteger melhor a experiência da família”. Os criadores terão 30 dias para se adaptarem às novas regras. Nesse período, a plataforma não aplicará os chamados strikes por conta de vídeos direcionados indevidamente para crianças.

No entanto, o material inadequado já poderá ser removido, incluindo os vídeos anteriores à nova regra. Entre os exemplos estranhamente específicos da empresa, estão “vídeos com tags como ‘para crianças’ apresentando animações familiares se envolvendo em atos impróprios como injetar agulhas”.

YouTube pode impor restrição de idade

Os vídeos voltados para adultos, mas que não tentam atrair as crianças poderão continuar no YouTube, mas deverão ser enquadrados na restrição de idade. Com isso, quem tentar assistir a um desses vídeos deverá comprovar que é maior de idade.

De acordo com o YouTube, entre os vídeos que terão restrição, estão “animações com linguagem vulgar e/ou violenta que são explicitamente voltadas para adultos”. A plataforma recomenda que os criadores acessem suas diretrizes para ter mais informações sobre as regras.

Com informações: The Verge, Mashable e Tecnoblog

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*