Vou escrever este post em primeira pessoa, como Alexandre Gonçalves.
O que motivou o Informe Blumenau a pensar em fazer a série “Eu Venci a Covid-19” foi a cobrança de algumas pessoas na Internet sobre o destaque dado pelo portal – e pela imprensa no geral – das mortes e casos confirmados e não de pessoas que foram consideradas recuperadas.
É a morte que mais chama a atenção das pessoas e, portanto, está no topo de cima da relevância jornalística, em especial no começo da pandemia, quando não sabíamos o que ia acontecer.
Mas a medida que as mortes e os casos confirmados cresciam, foi preciso trazer o dado de recuperados para dar nova dimensão da evolução do vírus e acalmar as pessoas. Como todos, o jornalismo no geral aprendeu como fazer a melhor cobertura depois dos primeiros dias da doença em solo brasileiro.
Por isso, percebemos a necessidade de fazer esta série, que trouxe mais uma grande lição pessoal. Da real necessidade de se praticar o distanciamento social e seguir as recomendações das autoridades de saúde, em especial, no que diz respeito ao uso de máscaras, lavação constante das mãos e a recomendação de ficar em casa o máximo possível.
Ao gravar com as cinco pessoas escolhidas, ouvir os depoimentos das dificuldades, dos sofrimentos e medos que passaram, reforçou a minha convicção de que tenho feito certo ao praticar o isolamento que me impus e aos meus dois filhos pequenos ao longo dos últimos três meses.
Nesta série, ouvimos a primeira pessoas com o vírus em Blumenau, a Maria Fernanda, uma jovem de 22. Ouvimos também a pessoa que ficou mais tempo internada em hospital, o professor Guilherme, de 67 anos. A primeira profissional de saúde que detectou positivo, a enfermeira Tania, a secretária de Educação Patricia Lueders e a advogada Rosane Maçaneiro.
Pessoas que do nada deram de cara com este poderoso inimigo invisível. E venceram.
Confira ou relembre.
Conheça a história do professor Guilherme.
Conheça a história da advogada Rosane Maçaneiro.
Conheça a história da enfermeira Tania.
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