Sai o PIX, entra o TEV de Jorginho Mello

Foto: Eduardo Valente/SECOM

Em recente entrevista aos jornalistas de Blumenau e região, ao responder pergunta do Informe Blumenau, o governador Jorginho Mello (PL) disse que o Plano 1000 teria “falecido”.  E nesta terça-feira, 08, ele enterra de vez o plano criado pelo seu antecessor, ao divulgar que o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto que lança a Transferência Especial Voluntária (TEV). É com ela que o governador vai oficializar os acordos realizados com os prefeitos do Estado durante a primeira fase do Programa SC Levada a Sério + Perto de Você. O objetivo é acelerar a liberação de recursos para obras e outros investimentos importantes nos municípios.

“Cumprimos uma etapa importante do programa, ouvindo dos prefeitos as principais demandas dos municípios catarinenses, que é onde a vida acontece. Agora, precisamos operacionalizar esse processo e garantir que as entregas ocorram da maneira mais eficiente e transparente possível. Por isso, criamos um modelo de transferência novo e em conformidade com os órgãos de controle interno e externo. Contamos com o apoio dos deputados para aprovar o projeto e continuar levando mais segurança, educação, saúde e infraestrutura para Santa Catarina”, explica o governador.

Com a regulamentação da nova sistemática de transferências, o Governo do Estado soluciona o impasse administrativo e até mesmo jurídico criado pelo modelo usado até então, que ficou conhecido como PIX. Do saldo de R$ 2,3 bilhões em transferências voluntárias a pagar aos municípios, o Poder Executivo calcula que R$ 900 milhões devem ser repassados via TEV e outros R$ 1,4 bilhão por meio de convênios já celebrados.

O novo modelo foi construído em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e com o apoio da própria Assembleia Legislativa, sob o objetivo comum de dar celeridade às obras já iniciadas nos municípios. A proposta, que também está alinhada ao entendimento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), vai simplificar o repasse de recursos, além de trazer mais controle e segurança jurídica às transferências. Uma das mudanças é o sistema informatizado que será mantido pelo Estado com todas as informações das operações, como documentos exigidos para a aprovação dos repasses e a prestação de contas.

Paralelamente ao monitoramento destes repasses, a TEV estabelece aos municípios o prazo de 60 dias para que seja realizada a prestação de contas de todo o recurso transferido pelo Governo do Estado, contados a partir do recebimento da última parcela ou do fim do período de execução previsto no plano de trabalho.

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