A semana começará quente na Assembleia Legislativa, no retorno aos trabalhos depois de duas semanas de recesso. E o tema será o mesmo que pautou o fim dos trabalhos em julho, a revisão dos incentivos fiscais.
Muita gente está se sentido traída. A partir do dia 1º, a alíquota do ICMs aumentou para mais de 20 segmentos. Gás de cozinha e água mineral, para ficar em só dois exemplos, terão tributos maiores, custo este que certamente será repassado para o consumidor final.
Lideranças empresariais e políticos se manifestaram e criticam o governador Carlos Moisés (PSL). A mudança representa, claramente, aumento de impostos, pois o setor produtivo já tem ônus suficiente e não vai segurar os preços.
Carnes de aves, suínas, erva mate, peixe in natura, queijos e agrotóxicos estão na lista de oneração, além da água e do gás.
“É muito prejudicial para os catarinenses o aumento de impostos e a alta nos preços de produtos básicos nesse momento em que a economia ainda está se recuperando. Vamos dar mais tempo para que o governo reveja essa decisão e não prejudique a competitividade das nossas empresas e os consumidores do Estado”, disse em suas redes sociais o deputado Milton Hobus (PSD), garantindo que o projeto de lei conhecido como do Rescaldo, que prorroga as alíquotas de vários segmentos até 31 de agosto, será votado ainda esta semana pelos deputados.
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