Faltando menos de um ano para as próximas eleições e cerca de oito meses para a campanha eleitoral, muita gente se movimenta para ser candidato. Dos 15 vereadores, nove trabalham para terem seus nomes na urna, seja como candidatos a deputado estadual ou federal.
É provável que esta lista diminua ou mesmo aquele que sinaliza que não vai ser candidato pode vir a ser. As circunstâncias da política eleitoral determinarão as candidaturas.
Nesta semana, Almir Vieira (PP) anunciou disposição de ser candidato a deputado federal. O presidente da Câmara, Aílton de Souza, o Ito (PL), trabalha para consolidar seu nome. Com o anúncio do deputado federal Gilson Marques do interesse de ser candidato ao Senado, abre-se a vaga para um representante do Novo, e Diego Nasato já sinalizou interesse. E tem ainda Cristiane Loureiro (Podemos).
Para deputado estadual, Egídio Beckhauser (Republicanos) trabalha para emplacar seu nome. Bruno Cunha está de malas prontas para se transferir do Cidadania para o MDB e ser o candidato da sigla na região. E tem ainda os dois vereadores do PT, Adriano Pereira e Jean Volpato, sendo que apenas um deve ser o candidato. Neste caso, Jean é favorito para entrar na disputa, pelo apoio da cúpula do PT, leia-se da família Lima.
Tentamos falar com a vereadora Silmara Miguel (PSD), não conseguimos, mas temos a informação de que pode vir a ser estadual também.
Alexandre Matias (PSDB) e Jovino Cardoso (PL) anunciam que estão olhando os cenários, mas não devem ser. Flávio Linhares (PL) disse estar à disposição, mas declarou que quer seguir o mandato e tentar a reeleição. Bruno Win (Novo), Marcelo Lanzarin (PP) e Professor Gilson (União) anunciam que não farão a disputa.
Quais dos que devem ser candidatos têm chance? Bom, ainda é cedo, dependerá da construção das nominatas de cada sigla e dos adversários.
Deveriam primeiro cumprir o mandato para qual foram eleitos , que termina somente em 2028 .
Foram eleitos para estarem vereadores e não querer abandonar o cargo pela metade.
Isto serve para os de Blumenau, como para todas as cidades em qualquer cargo eletivo , já que estando em cargo eletivo tem mais visibilidade que os que querem participar pela primeira vez . Ou seja, disputa não igualitária e com proveito da maquina pública .
Tudo tem uma lógica, se ficarem dois anos após o mandato para serem candidatos aí terão sido esquecidos, logo, tem que ser candidato enquanto estão em algum mandato.