O Brasil foi surpreendido com o indulto concedido pelo presidente da República ao seu correligionário, deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) condenado a pouco mais de 8 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por atos antidemocráticos. A medida do presidente é carregada de simbolismo, pois mais uma vez afronta uma decisão do STF. A decisão de condenação foi de 10 votos a 1 e legitima os ataques cometidos pelo réu a ordem democrática e aos outros poderes.
É preciso lembrar que Daniel Silveira foi condenado por incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o STF e por tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes. O deputado em seus vídeos chegou a defender que se rasgue a constituição de 1988, e a edição de um novo Ato Institucional n°5. Sim, Silveira que não defende a atual constituição, agora agarra-se nela para não perder o mandato e ir preso.
Não é preciso dizer que o ato de Bolsonaro, amplia a turbulência do já estremecido ambiente institucional que o país se encontra. Mas que pretende Bolsonaro com o ato? De primeira hora, o questionado ato do presidente faz com que seu aliado, deputado federal e candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, ganhe folego para que a decisão do não seja cumprida e ele não perca os direitos políticos.
Porém, o indulto que Bolsonaro quer não é o de Silveira. O presidente estica a corda da crise política e força uma crise institucional, porque sabe que, com a democracia saudável ele mesmo será preso findado seu mandato em 31 de dezembro de 2022. “Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, declarou o presidente numa reunião com evangélicos em agosto de 2021.
Bolsonaro será preso porque sabe que, com ele e seu grupo fora do poder, o silencio centenário imposto as suas ações durante a pandemia e nas denúncias de corrupções nos ministérios serão derrubadas. Por isso seu governo foi assim, de crise em crise ele enfraquece a democracia e atropela a lei. Pressionado pela baixa popularidade e com o risco real de perder o poder, o mito tenciona contra a República e contra a democracia. Feito um Nero, o sargento expulso do exército aposta no incêndio da República, sonha com uma ditadura para que ele mesmo se salve do incêndio que produziu. Bolsonaro não quer o indulto para Daniel Silveira, quer para ele mesmo.
Indulto é coletivo. Graça é para casos individuais. Porém, há que se observar uma série de requisitos. Esse caso, a sentença bem transitou em julgado e cabe recurso. O que se fez foi uma nova sentença revogando a decisão da corte suprema. Da a impressão que estamos diante de um soberano ou um ditador. Sim! Porque atos desse naipe são afeitos a ditadores. Temos uma corte suprema pros amigos do rei. Eita republiqueta de bananeira.
GOVERNO HIPOCRITA
Sr. JOSUÉ “Cientista social”
Deveria ser: cientista social parcial.
Não acredito que seja burro mas sim, antisocial e provedor de intrigas.
Sou antes, Brasileiro. e Bolsonaro é uma opção, neste momento.
Pode estar certo que: se depender de mim, a nossa Bandeira jamais será vermelha.
Vocês vão ter que aturar Bolsonaro mais 4 anos.
Até que apareça uma mulher ou homem de bem para governar esse NOSSO QUERIDO BRASIL.
Pior presidente que o Brasil já teve!!!