O prestígio de um “não tucano”, Flávio aos leões, silêncio em Davos e a delação de Léo Pinheiro

Aos leões

Bolsonaro em Davos, declarou na manhã desta quarta-feira (23) em um a entrevista à agência Bloomberg, que se o filho (Flávio Bolsonaro) for culpado no caso das movimentações financeiras, ele pagaria por isso.

Versões

Ainda em Davos, o presidente cancelou uma entrevista que daria à imprensa, 40 minutos antes dela acontecer. A primeira versão é de que o cancelamento se deu devido à “abordagem antiprofissional da imprensa”, depois Bolsonaro quis se poupar de uma agenda carregada e por último, depois de uma hora, Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) afirmou que Bolsonaro retornara ao hotel para trocar a bolsa colostomia.

Depois do vergonhoso discurso, o medo é de que os assuntos do Coaf dominassem a entrevista!

Dória

O governador de São Paulo, João Doria, foi apontado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, como o possível presidente da República no futuro. A declaração foi feita durante uma reunião com cerca de 50 investidores – a maioria deles estrangeiros – durante evento fechado à imprensa organizado pela comitiva brasileira durante o Fórum Econômico Mundial, de Davos, como descreveu um participante do encontro.

Prestigiado o “não tucano”.

Delação

O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, assinou um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República. O executivo está preso na Superintendência da PF em Curitiba.

A informação foi revelada pelo jornal “O Globo” e confirmada pelo O Estado de S. Paulo. Sigiloso, o documento foi enviado ao STF por envolver autoridades com foro privilegiado.

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, deve decidir se homologa ou não o acordo de colaboração premiada depois que o tribunal retomar suas atividades, em fevereiro.

A expectativa é de uma recheada lista de nomes.

Fontes: Estadão, UOL, G1 e Folha

Resumo do Brasil: Flávio cada vez mais enrolado e isolado, o silêncio em Davos, o prestígio do “não tucano” Dória e a esperada delação do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.

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