Um observador da política local me mandou uma boa reflexão.
Neste domingo, houve nova eleição na cidade de Paulínia, no interior de São Paulo, para um mandato tampão de pouco menos um ano e meio. A chapa do prefeito eleito em 2016, que tinha o PP a frente, foi condenada por abuso de crime econômico e afastada no final do ano passado.
Mas as confusões que marcaram este período não é o foco desta postagem e sim o resultado.
Cerca de 55 mil eleitores, de um total de 73 mil foram as urnas neste 1º de setembro e a maioria escolheu o candidato do PSDB, Du Cazellato. Em segundo, um candidato do MDB. Foram nove candidatos.
O candidato do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ficou em quinto lugar, bem atrás. Comenta-se que ganhou o apoio pessoal do deputado Eduardo Bolsonaro na reta final da campanha.
Em 2018, Bolsonaro obteve em Paulínia 71% dos votos dos eleitores.
Ou seja, desta vez não se transferiu o voto ou o pessoal está ressabiado com o Presidente da República, situação já medida por algumas pesquisas recentes.
É isso que anima alguns em Blumenau, numa disputa que em 2020 envolverá quase certamente o prefeito Mário Hildebrandt e o candidato do PSL, provavelmente o deputado estadual Ricardo Alba.
Outros nomes devem surgir, mas a disputa PSL e os outros é uma realidade cada vez mais próxima.
A pergunta que muitos fazem é se haverá a mesma transferência de votos, sem o capitão estar na disputa, e qual o impacto da administração federal no humor dos eleitores da cidade.
Em 2018 foi um banho, com números expressivos a Bolsonaro, Carlos Moisés – que tinha como adversário três ex-prefeitos de Blumenau – e a Ricardo Alba, o deputado mais votado em SC.
O efeito Paulínia pode acontecer aqui?
Se os blumenauenses não votarem nos candidatos do PT , PSOL e os demais de esquerda , já será um grande avanço .
Entendi que na votação de Paulínia , venceu PSDB por estar alinhado ao governo Dória , assim será melhor para o município entendeu o eleitor .