MDB ficará com a CCJ no Senado, as ações suspensas contra Bolsonaro e o ministro que precisa de aulas de história

Comissões do Senado

Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, anunciou nesta terça-feira (12) a distribuição da presidência das comissões temáticas da Casa.

Além da CCJ, a mais importante, o MDB – que ainda vive – também comandará a Comissão Mista de Orçamento, colegiado composto por deputados e senadores e responsável por analisar projetos orçamentários da União, como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Veja como ficará a distribuição do comando das comissões:

MDB: comandará as comissões de Constituição e Justiça; Educação; e mista de Orçamento;
PSD: presidirá as comissões de Assuntos Econômicos e de Relações Exteriores;
PSDB: com as comissões de Desenvolvimento Regional e de Fiscalização e Controle;
PT: com a Comissão de Direitos Humanos;
Rede: com a Comissão de Meio Ambiente;
PSL: com a Comissão de Agricultura;
DEM: com a Comissão de Infraestrutura;
Podemos: com a Comissão de Assuntos Sociais;
PP: com a Comissão de Ciência e Tecnologia;
PRB e PSC: se revezarão na Comissão Senado do Futuro.

Ações contra Bolsonaro

O ministro do STF, Luiz Fux, suspendeu duas ações penais contra o presidente Jair Bolsonaro, por apologia ao estupro e injúria. Fux citou o dispositivo da Constituição que prevê que o Presidente da República, no exercício do mandato, não pode ser processado por atos alheios à atuação na Presidência. As ações podem ser retomadas quando terminar o mandato.

As duas ações se referem ao episódio de 2014, entre Bolsonaro e a deputada Maria do Rosário (PT-RS). O presidente, à época deputado, afirmou na Câmara e em entrevista ao jornal “Zero Hora” que a deputada não merecia ser estuprada, porque ele a considerava “muito feia” e porque ela “não faz” seu “tipo”.

O ministro precisa de uma aula de história

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou em entrevista ao “Roda Viva”, da TV Cultura, que não conhece a Amazônia nem o líder seringueiro Chico Mendes, reconhecido internacionalmente como referência da causa ambiental.

Segundo o ministro, o que ele sabe é de “ouvir falar”, com “histórias de todos os lados”. Salles disse que ser reconhecido pela ONU, conforme lembrou o apresentador Ricardo Lessa, não quer dizer nada.

“Eu não conheço o Chico Mendes, escuto histórias de todos os lados. Dos ambientalistas mais ligados à esquerda, que o enaltecem. E das pessoas do agro que dizem que ele não era isso que contam. Dizem que usava os seringueiros pra se beneficiar”, afirmou. Lessa rebateu: “Se beneficiar do que? Ele é reconhecido pela ONU”. O ministro, então, disparou: “O que importa quem é Chico Mendes agora?”.

Resumo do Brasil: MDB – ainda vivo – ficará com a CCJ no Senado, as ações suspensas contra Bolsonaro e o ministro que precisa de aulas de história.

Com informações do G1 e Correio Braziliense

 

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