Lançamento do livro-álbum, Colônia Blumenau no Sul do Brasil, marca os 200 anos de Dr. Hermann Blumenau

Capa e imagem: divulgação

O projeto de publicar o livro-álbum sobre Blumenau ganhou forma e vida. Após muitos estudos e pesquisas, Colônia Blumenau no Sul do Brasil, traz textos e imagens sobre a cidade mais alemã do país. Relatos dos primeiros descendentes imigrantes da colônia fazem parte do majestoso livro, que segue uma cronologia de 1848, onde aconteceu a 1ª Exploração do Rio Itajaí, até 1934, quando houve o desmembramento dos distritos de Blumenau. O lançamento da obra acontece no dia 2 de maio, a partir das 19h, no Mausoléu Dr. Blumenau. Os 200 primeiros convidados recebem bilhetes numerados para o sorteio de 50 exemplares da publicação.

O organizador do projeto, Gilberto Schmidt-Gerlach, diz que o livro só foi possível idealizar, através da Lei Rouanet, junto a Secretaria Especial de Cultura, do Ministério da Cidadania, de seus patrocinadores, apoiadores e do Clube do Cinema Nossa Senhora do Desterro, que é o Coordenador Geral e o proponente do referido projeto. “Sou morador do município de São José, braço da colonização alemã em Santa Catarina. Estudei quatro anos em um colégio interno em Blumenau e me apaixonei pela cidade. Escrevi livros sobre a minha cidade e sobre Florianópolis, precisava escrever sobre Blumenau também. Foram 20 anos de pesquisa e 10 anos trabalhando neste projeto. Fiz mais de 20 `bonecos’ do livro para obter o resultado atual. É uma obra muito sucinta, cheia de peculiaridades”.

O livro-álbum é dividido em tomos, com edição em português e legenda das fotos em português e alemão, facilitando o acesso às pessoas que não entendem o idioma local. Apresenta a criação da Colônia, fundada pelo Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, no ano de 1850, às margens do Rio Itajaí-Açu. Por meio de relatos, o livro mostra mais sobre como foi à disseminação da cultura germânica no Vale do Itajaí, e permite que a comunidade de Blumenau saiba mais sobre a importância e valorização do legado da imigração. “Esta edição é, sem dúvida, um referencial de leitura, não se trata de uma edição escrita de maneira enciclopédica ou acadêmica”, declara Sueli Maria Vanzuita Petry, diretora do Patrimônio Histórico Museológico da Fundação Cultural de Blumenau, e quem escreveu a orelha da obra. A cada narrativa descrita, um preâmbulo anuncia dados biográficos do autor do texto, buscando situar o leitor cronologicamente na sequência de formação da Colônia Blumenau. “Com minha contribuição espero aclarar e desfazer lendas e versões sobre Eduardo Hoerhann, principal personagem branco, trazendo mais luz individual sobre alguns índios, índias e caciques. Pela primeira vez seus nomes tribais e suas imagens serão identificados”, diz um dos autores, Marcondes Marchetti, que ao lado de Bruno Kilian Kadletz, fez parte do projeto como pesquisador.

Mil exemplares serão impressos, destinados para doação à Biblioteca Nacional, ao Ministério da Cidadania, Bibliotecas das escolas públicas de Blumenau e cidades vizinhas, além do Instituto Histórico da cidade e museus da região, viabilizando o acesso à democratização. O projeto ainda conta com a produção de um vídeo de 10 minutos, falando sobre o processo de construção da obra, incluindo legendas. Após o lançamento, o livro estará disponível gratuitamente para download no site da Biblioteca de Arte e Cultura da Fundação Catarinense de Cultura.

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