Giselle Margot Chirolli e a defesa por políticas públicas estaduais para pessoas com deficiência

Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL

Na tarde desta terça-feira. 7, durante a sessão itinerante da Assembleia Legislativa em Blumenau, a ex-secretária municipal da Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, Giselle Margot Chirolli (MDB), usou a tribuna como representante do Instituto Viva Paradesporto, primeiro instituto no Brasil que oferece consultoria para elaboração de políticas públicas para o paradesporto.

A convite da deputada Paulinha (Podemos), Giselle Margot Chirolli, em sua fala, destacou a necessidade do engajamento da gestão pública para estabelecer políticas estaduais para as pessoas com deficiência, o que classificou como “a coluna vertebral que mantém a política pública para pessoas com deficiência.” Ainda, de acordo com ela, “o Terceiro Setor está abarrotado, precisamos do poder público.”

Após destacar o fato do paradesporto catarinense ser referência nacional, Chirolli solicitou a aprovação do PEELP, o Plano Estadual de Esporte, Lazer e Paradesporto, que ajudou a construir. O Projeto de Lei 89/2023, de autoria de Paulinha, tramita na Alesc. “Eu, com 25 anos como professora de educação física, na luta, não entendo como o estado de Santa Catarina  não tem uma política pública para pessoa com deficiência.”

Além de Gisele, Maria Helena Mabba falou em nome da Abludef, a convite do deputado Napoleão Bernardes (PSD). Ela chamou a atenção dos deputados aos “retrocessos na acessibilidade”, em especial no transporte público. “Não tem cabimento um cadeirante sair de casa, ir pegar um ônibus que tem elevador e quando chega na vez dele adentrar o ônibus é proibido porque o elevador está com problema. Fica no ponto a tarde inteira para esperar o próximo”, frisou.

Além disso, Mabba pediu que os parlamentares estejam atentos às “pequenas coisas que são grandes: uma pequena rampa, uma porta que não passa uma cadeira de rodas, um ônibus que não passa onde a pessoa mora, uma ambulância, que vai levar a pessoas para tratamento fora do domicílio, e o elevador que está quebrado.”

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