“Folia da pandemia”: grupo de pessoas se manifesta contra vacinas em Blumenau

Foto: Rede Social

A dor de uma mãe que perde um filho só pode ser mensurada por ela própria e precisa ser respeitada. Dito isso, começo a escrever sobre a manifestação de um grupo pequeno de pessoas em frente à Prefeitura de Blumenau neste sábado, que protestaram contra a obrigatoriedade da vacina contra o Coronavírus, colocando cruzes com os nomes de pessoas que supostamente teriam morrido por reação ao imunizante.

Uma das participantes é Arlete Graf, cujo filho, o advogado Bruno Graf, de 28 anos, teve reação a dose de Astrazeneca em agosto do ano passado e morreu. O fato foi confirmado pela Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, que relatou este e outro caso em um ano de vacinação até agora no estado, o que representa 0,1% do total de vacinados até agora.

Não importa se é apenas 0,1% do total, para as duas mães a morte é 100%, uma perda sem volta.

Respeitando esta dor, lamento que a manifestação deste sábado em Blumenau venha impregnada de negacionismo barato, pregada por um Governo e seus cegos seguidores.

A fala de Dona Arlete fala em “tirania global”, “silêncio das mídias”, “folia da pandemia”, pregando não a mascara, não ao lockdown, não a obrigatoriedade de vacina” e “poder totalitário a serviço elite.”

Não é verdade, vacinas salvam vidas e isso é comprovado em números. O Brasil – e o mundo – não vive situação pior neste novo pico do Coronavírus graças a elas, que não evitam o contágio, mas amenizam seus efeitos no organismo, evitando internações e até as mortes. Felizmente o brasileiro, como sempre fez, confia nas vacinas, o que fazem o país ter uma das mais importantes coberturas vacinais ao longo da história, graças ao SUS.

É ciência, uma ciência comprovada a partir de estudos realizados em todas as partes do planeta, nos principais países.  Segundo o portal Nexo, são 14 os casos em investigação pela Anvisa em um universo de mais de 159 milhões de pessoas. Na direção contrária, 641 mil pessoas perderam a vida por conta do Coronavírus.

Dados recentes apontam que a maioria das mortes atuais e de pessoas internadas nos hospitais é atribuída a pessoas não imunizadas.

O Governo Bolsonaro, que tanto criticava o que chamada de ideologização dos governos petistas, pratica o mesmo, em pior escala, incentivando as pessoas a acreditarem em mentiras e num universo paralelo que não existe. Se a postura fosse outra, talvez estivéssemos mais avançados no combate a este vírus e com um número menor de mortes.

4 Comentário

  1. Na minha Opinião Nós vivemos num pais Democrático, então acho que a escolha de cada um deveria ser Respeitado. Eu sou a favor da vacina, porem cada um deveria ter o direito de escolher se vai tonar a vacina ou não

  2. Não meu querido, a mobilização mundial de sábado, foi pela nossa LIBERDADE, a IMPOSIÇÃO RIDÍCULA do líquido QUESTIONÁVEL que não impede ninguém que já foi vacinado de pegar covid-19. Nossa luta é por LIBERDADE DE ESCOLHA, faça seu trabalho com RESPONSABILIDADE. E terá o Respeito da População Blumenauense

  3. O que vocês chamam de VACINA, é apenas um experimento, cujos resultados oficiais, segundo a Pfaizer, conheceremos dia 05 de maio de 2026.
    É muito fácil, vocês que se intitulam jornalistas e guiados por uma mídia sem escrúpulos, baterem nessa inverdade sobre a eficiência dêsse experimento.
    É só pesquisarem e verão que sempre tivemos fármacos baratos para essa doença.
    Graças a isso, não tivemos mais mortes nesse pais, pois milhões de Brasileiros fizeram uso dessa opção(Tratamento precóce) para se livrar desta pandemia, organizada pela mídia truculenta.
    É fácil tratar pessoas como “nagacionistas”, quando estamos atráz de uma escrivaninha intitulando pessoas.
    Vão para rua e perguntem a maioria dos Brasileiros: Como estão sobrevivendo a essa “tirania global” de colocar pânico aos povos.

  4. Sou Democrático Liberal e, na minha opinião cada um tem o direito de escolher se quer ser vacinado ou não, eu escolhi ser vacinado e até o momento não tive COVID, porém, sei que estou sujeito a pegar mesmo vacinado. Entretanto, prefiro seguir o que a Ciência oferece para pelo menos amenizar o contagio mesmo que seja um experimento. Aos colegas que não tomaram a vacina uma sugestão até em conformidade com a saúde pública: lavem as mãos com álcool gel, usem mascaras e mantenham distancia, principalmente, de minha pessoa. Parabéns Alexandre Gonçalves pela matéria.

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