Ex-gerente da Faema admite pedido de propina e o esquema que a Operação Terraplanagem quer desvendar

Dois fatos importantes nesta terça-feira, 27, envolvendo o mesmo tema, um esquema de corrupção envolvendo a fiscalização na Faema de Blumenau.

No período da tarde, aconteceu o audiência de instrução de Carlos Alberto Gonçalves, ex-gerente da Fundação do Meio Ambiente preso em flagrante no dia 19 de julho tentando extorquir pessoas ligadas a construção de casas geminadas no bairro Fortaleza.

A novidade é que ele admitiu ter tentado cobrar propina.

Além de Carlos, testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas. O advogado do réu fez novo pedido para que ele seja solto e lembra que o único fato que o mantém preso é seu antecedente criminal. A expectativa é que o juiz se manifeste até sexta-feira.

Outro fato relacionado aconteceu pela manhã, com a deflagração da Operação Terraplanagem pela Polícia Civil, a partir das investigações relacionadas com a prisão do ex-servidor comissionado da Prefeitura.

Ninguém foi preso, mas foram cumpridos mandados de busca e apreensão e revelou-se que uma empresa de terraplanagem é suspeita. Segundo o delegado responsável, a empresa fazia indicações para o ex-gerente de serviços praticados por ela e por outras do setor, que tentava extorquir os envolvidos.

Os empresários ligados a esta empresa foram alvos destas buscas, assim como um ex-diretor da Faema, exonerado preventivamente pela administração depois do ocorrido com Carlos Alberto Gonçalves.

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