Entidades empresariais de SC se reúnem com representantes da Frente Parlamentar Catarinense

Foto : Sergio Amaral/FIESC

Representantes das entidades empresariais catarinenses estiveram com os parlamentares da bancada estadual no Congresso Nacional, nesta quinta-feira, 08, em Brasília. Foram cobrar posição em defesa dos recursos do Sistema S, deixar claro o repúdio por qualquer tentativa de aumento da carga tributária e pedir intervenção para melhorar as condições de infraestrutura  no nosso estado.

Entre os representantes estava Osmar Labes, presidente do Setcesc, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do estado, representando a Fetrancesc. Além dele, estiveram presentes os líderes empresariais da Fiesc, Faesc, Facisc, Fampesc, Fcdl e Fecomércio, que pediram a defesa de uma agenda para se criar um ambiente favorável a retomada da economia.

O encontro levou para Brasília os lideres empresariais das federações da indústria (Fiesc), da agricultura (Faesc), das associações empresariais (Facisc), das micro e pequenas empresas (Fampesc), das câmaras lojistas (Fcdl), do comércio (Fecomércio) e dos transportes (Fetrancesc), que reforçaram a defesa de agenda para criar um ambiente favorável à retomada da economia.

Confiram mais detalhes no release enviado pela assessoria de imprensa da FIESC, repassado pelo Giovani Vitória, da Informe Comunicação.

Conselho das Federações Empresariais de SC reúne-se com a bancada catarinense em Brasília

Brasília (DF) – O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) realizou na manhã desta quinta-feira (8), em Brasília, uma reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense. Entre as posições defendidas pelas lideranças empresariais, a necessidade de evitar qualquer medida que aumente a carga tributária, buscar melhores condições para infraestrutura, além de evitar a apropriação dos recursos das entidades do Sistema S. O transporte rodoviário de carga marcou presença no encontro com o dirigente Osmar Ricardo Labes, presidente do SETCESC, representando a Fetrancesc, presidida por Pedro Lopes.

O encontro levou para Brasília os lideres empresariais das federações da indústria (Fiesc), da agricultura (Faesc), das associações empresariais (Facisc), das micro e pequenas empresas (Fampesc), das câmaras lojistas (Fcdl), do comércio (Fecomércio) e dos transportes (Fetrancesc) reforçaram a defesa de agenda para criar um ambiente favorável à retomada da economia.

– Mostramos não estar parados. O setor produtivo veio apresentar uma pauta positiva, em defesa do crescimento econômico –, assinalou Osmar Labes, acrescento ainda que é fora de propósito qualquer proposta de confisco dos recursos do Sistema S, que presta serviços fundamentais em áreas como educação, saúde, cultura, esporte e lazer.

Foi graças a mobilização de todas as federações e o apoio que elas tiveram junto aos seus parlamentares, como foi o caso de Santa Catarina, que o governo voltou atrás em sua intenção de se apropriar de 30% das contribuições destinadas ao Sistema S.

O Cofem reforçou sua visão sobre os tributos. “Temos uma posição muito clara contra qualquer aumento de carga tributária, que já é exorbitante. E contamos com o apoio da bancada para inibir qualquer aumento”, disse Glauco José Côrte, presidente da Fiesc. Os executivos entendem ser momento de rever o tamanho do Estado, onde a carga tributária alcança quase 40% do PIB.

Na mesma linha, o coordenador do Fórum Parlamentar, deputado Mauro Mariani, foi enfático. “É científico. Chegamos a um ponto em que se aumentar mais os impostos o Estado começa a reduzir a receita. Temos que refletir sobre isso e a crise pode ser momento para a sociedade fazer essa reflexão. A partir de um momento difícil, podemos constituir um Estado melhor”, afirmou.

Na questão da desoneração da folha de pagamentos, o Cofem defende a inclusão das empresas que fabricam os produtos de vestuário e seus acessórios na alíquota de 1,5%, que foi vetada pela presidente Dilma.

Na área de relações do trabalho, o setor produtivo defendeu a aprovação do projeto de regulamentação da terceirização, permitindo terceirizar qualquer atividade. A medida é necessária para conferir mais garantia aos trabalhadores terceirizados e segurança jurídica às empresas.

As entidades empresariais defenderam também a suspensão do texto atual da norma regulamentadora 12 (NR 12), e solicitam que durante o processo de revisão em andamento, seja reestabelecida a legislação vigente até 2010.

Na área de energia, o Cofem pediu apoio para a inclusão das indústrias eletrointensivas catarinenses na Medida Provisória 677, que prorroga até 2037 contratos de energia elétrica subsidiados (R$ 100/MWh) para empresas eletrointensivas.

Na área de infraestrutura, Santa Catarina solicita a inclusão de R$ 14,9 bilhões no Plano Plurianual PPA 2016-2019. O Estado está contemplado com apenas R$ 6 bilhões que correspondem a obras nas BRs 470, 280 e 101. Nenhuma outra obra foi contemplada no PPA para esse período. Nada para ferrovia, nada para portos e nada para aeroportos, enquanto o Paraná tem orçado mais de R$ 200 milhões para o porto de Paranaguá e o Rio Grande do Sul tem R$ 400 milhões para o aeroporto. Precisamos trabalhar para tentar reverter esse quadro.

Foto : Sergio Amaral/FIESC
Foto : Sergio Amaral/FIESC

Além de Mariani, participaram da reunião o senador Paulo Bauer e os deputados Esperidião Amin, Marco Tebaldi, Edinho Bez, Carmen Zanotto, Ronaldo Benedet, Geovania de Sá, Jorginho Mello e Celso Maldaner.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*