CPI: motorista “oficial” pode ser conduzido coercitivamente

Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau

O motorista do gabinete do vice-prefeito terá que depor na marra na CPI que investiga a suposta utilização de um servidor público comissionado no sítio de propriedade da família de Jovino Cardoso Neto (PSD). João Adilson Correa Camargo, funcionário público de carreira, é considerado peça chave para a conclusão do parecer do relator Jefferson Forest (PT).

Os representantes do Legislativo estão com dificuldades para encontrá-lo. Subitamente entrou em férias, depois ganhou uma prorrogação destas férias. Teria sido notificado por AR pelos Correios e havia uma expectativa de que comparecesse nesta quarta-feira, 3.

Agora a CPI pedirá para a Justiça a condução coercitiva dele, que é, em tese, o motorista oficial do gabinete. Querem ouvi-lo na próxima segunda-feira, 8. Alexandre Pereira, o servidor que supostamente trabalharia no sítio de Jovino, sempre é indicado como o motorista do vice-prefeito.

Hoje foi ouvida uma servidora de carreira lotada na Secretaria de Saúde, cedida ao gabinete. Ela trouxe poucos elementos para a investigação, mas o relator questionou bastante sobre o evento desta segunda-feira, promovido por Jovino Cardoso Neto. Jefferson tentou estabelecer relação com o uso da estrutura pública para a convocação da reunião.

Há muitas evidências que tem relação, é errado fazer isso, mas não está no foco da CPI. Porém demonstra como as coisas acontecem algumas vezes no serviço público.

Dos cinco membros da CPI, mais uma vez Robinho (PR), suplente, não apareceu. Jens Mantau (PSDB) e João Beltrame (PSC) fizeram novamente cara de paisagem, Fábio Fiedler conduziu os trabalhos e apenas Jefferson fez as perguntas.

Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau
Foto: Alexandre Gonçalves/Informe Blumenau

2 Comentário

  1. Jefferson meu querido, ainda da tempo, Jogue a toalha. Faça um acordo entre as partes e bata o martelo. Melhor perder parcialmente do que sair todo arrebentado e com um baita processo nas costas. O referido Adilson era motorista em horário de trabalho normal e o Acusado Alexandre por ser comissionado e não gerar horas extras, era motorista fora do horário de expediente do gabinete. Pronto matei a charada e te ajudei, antecipando que mais uma vez não vai dar em nada. Aproveita, ainda da tempo. Por Blumenau pare que isso tudo.

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