O encantado Centro de Convenções de Blumenau foi tema de um debate entre os deputados Ivan Naatz (PL) e Ricardo Alba (PSL) na sessão desta quarta-feira da Assembleia Legislativa.
Naatz criticou o Executivo estadual por ter anunciado, no início de 2020, R$ 28 milhões para o Centro de Eventos de Blumenau, até agora não integralizados. “Estamos no dia 31 de março de 2021 e o dinheiro ainda não foi liberado. A gente sabe a importância para a cidade, para revitalizar o espaço da Vila Germânica, para o fomento do turismo, mas ficou no papel, fomos todos enganados”, lastimou Naatz.
Alba discordou. “Não foi liberado porque o projeto do município foi alterado, inicialmente era para ser construído acima do setor 3 e foi alterado para o terreno atrás do Galegão. O recurso está disponível para o município, basta a conclusão do projeto a cargo da prefeitura”, relatou Alba.
Fui tentar entender como andava a promessa – sim, até agora só promessas -, que começou ainda com o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), ainda em 2015, 2016. Em novembro de 2019 – há um ano e quatro meses -, o governador Carlos Moisés (PSL) anunciou em Blumenau os recursos para a obra.
Aí, em fevereiro de 2020, a Prefeitura decidiu modificar o projeto original, idealizado na gestão de Ricardo Stodieck na Vila Germânica, que seria construir um segundo andar em cima do Setor 3 do parque. A gestão Mário Hildebrandt entendeu por bem construir no terreno que fica ao lado do Ginásio Galegão, do outro lado da Humberto de Campos.
O atual secretário de Turismo, Marcelo Greuel, disse que em março de 2020 a Prefeitura encaminhou o novo projeto para aprovação do Governo. Em junho, o prefeito Mário Hildebrandt entregou pessoalmente o projeto para o governador Moisés, relembre aqui.
Segundo Greuel, o Governo pediu alguns ajustes no novo projeto e os últimos foram entregues em fevereiro deste ano. Para ele, está tudo certo, faltando apenas a autorização do Estado para que o Município realize a licitação. Ainda de acordo com o secretário, depois de licitada, a expectativa é que a obra demore um ano.
Por que não uma parceria público privado (com custo de obra mais baixo, tempo de construção menor e sem utilizar verba pública) ao invés de gastar esse dinheiro do Estado?
Perfeito o leitor Fábio .
Mas sabemos que obra pública o interesse é muito grande , que o custo é no mínimo 5 vezes maior, pois precisam fazer a distribuição….ou será que isto não acontece em Blumenau , somente nas outras cidades do país ?