Blumob não envia representante à CPI do Transporte Coletivo de Blumenau

Foto: CMB

A Blumob não enviou representante a reunião desta quarta-feira da Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte Coletivo. A empresa havia sido convocada para responder aos questionamentos dos membros da comissão, no entanto, encaminhou um ofício requerendo um novo prazo para comparecer, justificando que necessitava se inteirar com mais profundidade do teor das informações a respeito da CPI e das questões relacionadas diretamente à Blumob.

O prazo requerido pela empresa foi 15 de setembro, mas o relator, vereador Alexandre Matias (PSDB), sugeriu o dia 8, adiantando o comparecimento do representante da Blumob em uma semana. O presidente e proponente Carlos Wagner, o Alemão (PSL), criticou a ausência e a justificativa da concessionária e também a assinatura no ofício, destacando que parece um apócrifo, porque a mesma não identifica o autor.

“É um pouco deboche de como estamos sendo tratados, sem o nome de quem assinou”, lamentou, assinalando que não faz sentido a empresa tentar se esquivar de responder às questões formuladas pela CPI.

O presidente leu o  parágrafo 3º do Artigo 58 da Constituição Federal que assegura às comissões parlamentares de inquérito poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Também citou o Código de Processo Penal (CPP), para enfatizar que a testemunha convocada não pode se eximir-se da obrigação de depor. Disse que não considera a justificativa dada pela empresa plausível e sugeriu medidas legais cabíveis caso a empresa negue-se outra vez a se apresentar à Comissão.  Os procuradores do Legislativo, presentes à reunião, esclareceram de que a CPI por si só não tem o poder de determinar atos coercitivos para que a testemunha venha depor, mas em caso de não comparecimento, a comissão de forma colegiada pode requer a presença dos convocados à uma autoridade judicial.

Estiveram presentes na reunião, além dos vereadores que compõe a CPI – Carlos Wagner, Alexandre Matias e Marcelo Lanzarin (Podemos), também o presidente da Casa, vereador Egídio Beckauser (Republicanos) e o vereador licenciado Emmanuel Tuca (Novo), que acompanha os trabalhos desde quando a comissão foi instalada.

A próxima reunião da CPI está marcada para a próxima quarta-feira (8), às 14 horas, no Plenário da Câmara.

3 Comentário

  1. Os senhores vereadores estão brincando com o fogo!

    Está TUDO certo com a BLUMOB!

    Dou-lhes uma dica: procurem o culpado junto a quem suspendeu o transporte coletivo em Blumenau, de forma claudicante e repetida.

    O senhores não têm memória???!!!

    Quem se responsabilizará se a BLUMOB disser um tchauzinho para todos nós que precisamos de transporte?

    Tem alguém na nossa SUPER CÂMARA DE VEREADORES que acha haver no Brasil umas 500 empresas de transporte de passageiros ansiosas para bem atender os munícipes.

  2. Com excessão do vereador A|emão , desde o inicio, esta comissão foi orquestrada para mostrar somente o que “alguns ” querem . Prova disto , é a composição e a atitude da Blumob , não comparece , manda nota , não identifica quem assina . A Blumob manda na cidade e em alguns políticos . Temos que pagar R$ 34 Milhões por força do contrato , mas a Blumob não cumpre o contrato e ainda existem pessoas que dizem que a Blumob apresenta um transporte coletivo de qualidade . Só fala isto , quem tem a condição de escolher o horário que vai utilizar o transporte coletivo, pergunta ao trabalhador que tem que utilizar nos horários de pico , vivem como sardinhas nos veículos . Nosso legislativo, com excessão de um ou dois vereadores não pratica a vereança , pratica a política no pior grau possível .

  3. É – no mínimo – patética a postura do edil Carlos Wagner quando refere parecer “um apócrifo” o documento da BLUMOB, ao não identificar o autor.

    O grande empresário e, agora, vereador, não sabe que não importa se a assinatura identifica o autor, uma vez que o documento seja formal.

    Explico: o documento veio formalmente da BLUMOB, pessoa jurídica que é. Não importa se quem o assinou escreve o seu nome de forma legível ou “rabisca” hieróglifos.

    Explico mais, ainda: a assinatura deste missivista não é inteligível, mas é a sua assinatura.

    E ainda dizem que Português é burro!

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