A faca e o queijo na mão do governador Jorginho Mello

Foto: Eduardo Valente/secom SC

Finalizou em Blumenau, na sexta-feira, 4, a primeira rodada de interiorização do Governo do Estado por todas as regiões de Santa Catarina. O governador Jorginho Mello (PL) apresentou propostas de investimentos, capitalizou as primeiras ações da gestão, ouviu prefeitos e saiu se comprometendo com boa parte do que pediram. E isso vale para novas obras e ações com recursos estaduais, além da retomada das obras paradas do Plano 1000, assinadas pelo ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) no período pré-eleitoral de 2022.

O governador se comprometeu, mas os prazos podem variar. Não tem dinheiro para atender todas as demandas das Prefeituras e a torneira do caixa estadual terá que ser calculada.

O experiente – e pragmático – Jorginho Mello está com a faca e o queijo na mão faltando um ano para a próxima campanha eleitoral começar. Sem concorrer, terá papel central na disputa municipal.

Porque, além da chave do cofre do Estado – tem uma chave ainda mais cobiçada. É ele que comanda o 22, de Bolsonaro, em Santa Catarina. Depois da recente visita do ex-presidente ao estado, há duas semanas, não restam dúvidas da influência desta relação no eleitorado.

Me atrevo a dizer que, onde tiver o 22 na urna, o candidato é favorito. Precisa ter um adversário muito bem constituído, com afinidades com Bolsonaro, para se ter uma chance. Não é regra, mas tendência.

Então, caberá ao presidente do PL estadual, Jorginho Mello, decidir filiações, avalizar composições e abraçar candidatos nos municípios. O que vai movimentar – ainda mais – o cenário político nas cidades.

Jorginho ja chegou a dizer que o objetivo do PL catarinense é eleger 100 prefeitos, quase um terço dos munícipios.

Em Blumenau, por exemplo, é possível dizer que existem três PLs, o do deputado estadual Ivan Naatz, o do vereador Aílton de Souza, o Ito, e do suplente de vereador João Paulo Taumaturgo. E tem ainda um quarto no horizonte, com uma eventual filiação do ex-prefeito João Paulo Kleinübing, atual presidente do BRDE.

Quem vai bater o martelo é ele, Jorginho Mello. Vale para Blumenau, para o Vale Europeu, para boa parte das cidades catarinenses.

Depois de passar por todas as regiões de Santa Catarina, conversar com os 295 prefeitos, rodeado de deputados e lideranças regionais. Jorginho Mello deu uma aula de política.

Como ouvi de um prefeito daqui da região. “Finalmente voltamos a ter um governador político!”

 

 

 

 

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