Um drama de saúde pública com reflexos sociais e econômicos

Santa Catarina começa a viver, a partir de hoje, os impactos do Coronavírus iguais aos que aconteceram na China, Coreia, Irã e países da Europa, em especial, Itália e Portugal, sem ainda o peso das mortes e das multiplicações dos casos confirmados.

Mas a tendência é que chegue aqui, como em todo Brasil, e as medidas de guerra impostas pelo governador Carlos Moisés (PSL) são na tentativa de minimizar seus impactos.

Mas tem reflexos em várias áreas. Pais que terão que deixar de trabalhar, por não terem com quem deixar seus filhos, é uma delas. A limitação do transporte público é outra, pois muitos trabalhadores, em particular os domésticos ou que prestam serviços informais, não terão como se deslocar ficarão sem  remuneração.

Ao determinar o fechamento de lojas e outros estabelecimentos comerciais, além de restaurantes e afins, sem um plano paliativo que amenize os problemas dos empreendedores, na sua maioria de pequeno porte, gera angustia e incertezas.

A Federação dos Dirigentes Lojistas do Estado emitiu uma nota onde diz compreender a iniciativa do Governo, mas lamenta que não venham acompanhadas de medidas que minimizem os impactos econômicos sociais.

“No entanto, é verdade que faltaram medidas práticas que permitam não apenas a manutenção dos empregos, como a continuidade das nossas empresas durante esse período, sem qualquer faturamento – e para as semanas subsequentes, até a efetiva retomada das atividades produtivas. Se faz necessária a imediata adoção de atitudes práticas em tais como o parcelamento e/ou postergação de tributos e de serviços fornecidos por empresas públicas (água, energia etc.) e outras exercidas pelo Estado”, diz um trecho da nota.

A Abrasel, entidade nacional que reúne empresários do setor de bares e restaurantes, avalia que em SC são 15 mil empresas, com cerca de 100 mil empregos diretos, também emitiu uma nota oficial, que num trecho diz o seguinte.

“A Abrasel lamenta que o Governo do Estado não tenha anunciado simultaneamente medidas de preservação de empresas e empregos. Como as que sugerimos: parcelamento de impostos, linhas de crédito e parcelamento de contas de consumo (energia, água, etc), mas ainda está em tempo e aguardamos que seja anunciado um plano de manutenção de empresas e empregos do setor.”

É isso, ninguém está aqui para criticas as necessárias medidas preventivas, mas o Estado, aqui incluídas todas suas esferas, apresentem propostas para minimizar os impactos econômicos e sociais.

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