O vereador Bruno Cunha (CIdadania) voltou para suas atividades na Câmara de Blumenau depois de um mês de licença não remunerada. E fez nesta terça-feira na tribuna um desabafo contra aqueles que usam a religião para excluir e discriminar, em especial contra o público LGBTQIAPN+.
“Infelizmente tem muita gente que leu a bíblia e não entendeu nada. Bíblia é respeito, acolhimento, a bíblia não é julgamento, é amor, não pode ser instrumento de discriminação”, disse Bruno. Afirmou que algumas lideranças distorcem os “verdadeiros preceitos da fé, disseminando muitas vezes a questão do preconceito e da exclusão.”
O vereador não citou nomes, mas na Câmara de Blumenau existem dois colegas que são lideranças religiosas da Igreja Assembleia de Deus – eram três, mas Marcos da Rosa (União) foi eleito deputado estadual. Jovino Cardoso (SD) e Silmara Miguel (PSD).
Antes da licença, Bruno liderou a aprovação do Plano Municipal da Juventude Blumenau, mas com uma emenda, proposta pela vereadora Silmara, que tirou de um artigo a frase “Direito a diversidade”, relembre aqui.
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