A quarta revolução industrial

Carlos Alberto D’Avila

diretor da Ellevo Soluções em Tecnologia

 

 

 

O mundo está mudando cada vez mais rápido e empresas estão acompanhando essa transformação. Já conhecemos fábricas modernas, com a produção automatizada e processos enxutos onde a intervenção humana é quase zero. Essa realidade não se resume apenas a indústria, mas também a diferentes setores, incluindo o varejo e serviços. Se você ainda não ouviu falar na quarta revolução industrial, talvez seja hora de parar e observar o que está acontecendo a sua volta. Mudanças profundas pelas quais estamos passando nem sempre são sentidas ou vistas, dada a velocidade que acontecem.

Criado na Alemanha, o conceito da Indústria 4.0, que hoje também é difundido como a quarta revolução industrial, aponta para o uso da tecnologia nas mais variadas áreas de conhecimento. O uso da Internet das Coisas (IoT em inglês), robôs conectados a sistemas operacionais, chatbots, e muitas facilidades que estão em desenvolvimento, facilitam cada vez mais a comunicação entre máquinas, processos e pessoas. A inteligência artificial (AI) vem sendo usada por companhias que lideram o mercado. Elas conseguem automatizar os processos de prestação de serviços ao cliente utilizando as tecnologias mais avançadas à disposição.

Aplicações dos mais diversos tipos usam a AI e é cada vez mais comum em território brasileiro. Por isso, merecem nossa atenção. Chegam para criar um novo patamar dentro das empresas, facilitando a tomada de decisão, o atendimento, controle e criação de ações. Por exemplo: você provavelmente já foi atendido por uma máquina, mesmo que não tenha percebido. Mais do que uma gravação, os chatbots são robôs programados para tirar dúvidas em conversas escritas com os clientes. As respostas não se resumem a responder de acordo com dúvidas já programadas em seus sistemas. Mais que isso, eles aprendem e armazenam uma quantidade imensurável de dados, destacando aquilo que ainda não sabem. O aprendizado é constante e garante que novas ocorrências terão um atendimento ainda melhor. Em poucos segundos, o robô pesquisa no seu banco de dados a resposta que o seu cliente procura e responde através de uma mensagem de voz ou texto.

Muito mais eficaz que atendimentos tradicionais, os chatbots são apenas uma parte do que a inteligência artificial tem a oferecer. Essa tecnologia, que conecta, interpreta, processa, pesquisa e resolve ações em segundos, pode ser vivenciada de forma simples em todas as empresas que possuem dados armazenados. Hoje, o ar condicionado da nossa sala de servidores, um projeto que desenvolvemos internamente, é controlado pelo nosso robô que chamamos de Ellena. O controle de toda a área financeira de uma grande empresa do ramo alimentício que faz parte do nosso portfólio de clientes também será controlada por um robê similar a este.

Empresários que querem usufruir dessa tecnologia que está surgindo, devem preparar internamente a sua estrutura de dados. O caminho é longo, mas qualquer empresa poderá usar a inteligência artificial para tornar seu negócio mais eficiente. Algo tão necessário frente a atual economia.

Estar preparado para esta novidade é essencial para quem quer continuar competitivo.

 

 

 

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