O procurador da Prefeitura Júlio Augusto e o secretário de Transportes e Trânsito de Blumenau, Alexandro Fernandes, estiveram reunidos nesta segunda-feira para analisar a decisão judicial que suspendeu a licitação sobre a modernização do sistema da Área Azul. E vão recorrer da sentença dada juiz Orlando Luiz Zanon Júnior, da 1ª Vara da Fazenda Pública, na última semana.
O procurador disse que a Prefeitura está bastante tranquila, que uma licitação deste vulto está sujeita a este tipo de questionamento. Júlio Augusto afirma que a empresa, mesmo tendo apresentado o menor preço, não apresentou a capacidade técnica exigida. “Não estava completa”, referindo-se a documentos da Zona Azul Brasil sobre sua experiência em Gravataí, município da Grande Porto Alegre. “Faltava o número de sensores implantados”, diz o procurador.
Júlio lembra que caso a Prefeitura ignorasse isso, as demais empresas que participam da licitação iriam questionar a falta desta comprovação.
“Estamos acostumados”, afirmou Júlio, que lembra que a licitação já foi objeto de questionamentos pelo TCE e por uma ação popular e mesmo assim avançou.
A Zona Azul Brasil foi a vencedora da licitação, com a menor proposta, R$ 5,3 milhões, mas o processo foi suspenso depois do resultado, pois a Comissão de Licitação entendeu a empresa não conseguiu comprovar a experiência para executar o serviço. Com isso entrou a Rek Parking, segunda colocada, com uma proposta de R$ 5,6 milhões. Agora, o processo para novamente. A expectativa do secretário Alexandro era começar a implantar o serviço ainda em fevereiro.
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