Policiais Civis de Blumenau participam de ato estadual contra proposta de Moisés para previdência

Foto: divulgação

Os policiais civis de Blumenau participaram da manifestação estadual contra a Reforma da Previdência d0 Governo do Estado, que precisa passar pela Assembleia Legislativa. Fizeram um ato simbólico de entrega de coletes balísticos e algemas em frente à Central de Polícia,  com a presença de policiais de diversas unidades de Blumenau.

Eles pedem que o texto da reforma garanta a paridade (replicar o reajuste)  e a integralidade  do último salário no momento da aposentadoria.

“São direitos que os policiais militares de Santa Catarina já têm e de outros Estados também conseguiram. Nós planejamos, estudamos e investimos para estar na Polícia Civil e quando entramos esses direitos eram garantidos e agora querem tirar. Queremos, também como cidadãos, ter uma vida tranquila quando pararmos as nossas atividades”, afirma Cristina Feijó, da Agepol, associação dos policiais civis, que emitiu uma nota oficial de apoio aos policiais.

E questionam também a falta de isonomia com outros órgãos da segurança pública no caso da pensão por morte

“Existe uma diferenciação dos benefícios para diferentes forças de seguranças, mas os policiais civis também fazem trabalho de polícia, cumprem mandados de prisão e apreensão, realizam operações contra tráfico de drogas. Temos os mesmos riscos”, salientou Cristina.

A Adepol, Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina, também se manifestou, confira:

O movimento teve a adesão, em todo o estado, por policiais civis de diversas carreiras, do instituto geral de perícias e a polícia penal, conforme vídeos postados nas redes sociais;

A Segurança Pública Civil não busca qualquer tipo de privilégio ou benefício, somente, uma simetria mínima às regras federais, da mesma maneira em que aos diversos estados da federação que já definiram a previdência de seus policiais civis, definindo-se, então, regras de transição razoáveis, pensão por morte digna, idade mínima, dentre outras peculiaridades à atividade policial;

A Segurança Pública Civil já paga a alíquota do funcionalismo estadual de 14%;

A Segurança Pública Civil é superavitária (ou seja, paga seus inativos);
A Segurança Pública Civil não é a causadora do déficit da previdência;

E, portanto, a ADEPOL-SC está, como sempre esteve aberta a um diálogo efetivo, que encontre razoabilidade e consistência, num texto que atenda à Segurança Pública Civil do Estado e as suas especificidades.
Atenciosamente,

Florianópolis, 24 de junho de 2021.

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