Opinião: os desafios do profissional contábil na era da tecnologia

Foto: reprodução internet

Por Carlos Mainhardt – diretor comercial da Mainhardt

Fiscal, gerencial, financeira, previdenciária e auditoria são apenas algumas áreas que o profissional contábil atua. De acordo com estatísticas do Censo da Educação Superior de 2017, realizado pelo Ministério da Educação, o número de matrículas no curso de graduação de Ciências Contábeis aumentou 53,97%, entre 2009 e 2017. Isso significa que está entre os cinco mais procurados no Brasil.

A diversidade do campo de atuação é um dos maiores motivos para aqueles que buscam uma educação superior. Não é à toa que o profissional dessa área está inserido e é essencial em pequenas e grandes empresas. Um dos maiores desafios da profissão é acompanhar todas as mudanças na legislação, a nível municipal, estadual e federal.

Além desta necessidade de estar atualizado com a legislação, o profissional tem que estar antenado com o impacto da tecnologia no processo de execução das rotinas. Quem já não ouviu falar em robotização? Pois então, essas serão aplicações dominantes no dia a dia do contador. O investimento em automatização de alguns processos é feito gradualmente. Num primeiro momento pode parecer uma ameaça para o profissional contábil, porém, depende de como se encara a profissão e se prepara para os desafios da tecnologia. Ao passarmos as rotinas transacionais para um robô, teremos muito mais tempo para analisar dados e gerar informações úteis para a administração das empresas. Com isso, estaremos de fato atuando como contadores, onde a geração da informação para tomada de decisão é o principal produto da contabilidade.

Para se destacar, o profissional deve capacitar-se constantemente, entender não só a contabilidade em si, mas buscar conhecimento em gestão de processos, tecnologia aplicada à atividade e obviamente acompanhar diariamente todas as mudanças tributárias.

O profissional da área, nos tempos atuais, tem que conhecer o mapeamento de processos e aplicar tecnologia que possibilite otimizar processos, deve também entender e interpretar indicadores econômicos/financeiros como EBITDA, Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição, Grau de Endividamento, entre outros, que servem para direcionar o administrador na busca por melhores resultados e na perenidade de seu negócio.

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