Opinião | Oktoberfest além de Blumenau

Foto: Patrick Rodrigues/Santa/Reprodução

Para a nossa alegria a Oktoberfest chegou! Não se trata apenas de uma festa de Blumenau, mas sim uma festa para a região do Vale Europeu. Lembro como se fosse hoje a primeira vez que participei como espectadora de um dos desfiles. Foi em 2001 e eu tinha oito anos de idade. Fui com uma vizinha que era amiga da família com o transporte público intermunicipal, Rainha (quem lembra?), até à rua XV. Ali, perto de tantas outras pessoas com chapéus de Fritz e tiaras de Fridas, me sentei na calçada à espera da festa. O que eu vi naquele dia ia além de apresentações, além das músicas, danças e a beleza das pessoas; ali tinha energia, uma energia tão forte que arrepiava.

Essa energia é a mesma que ainda contagia todos que prestigiam a festa em algum momento. É o que nos move a querer sempre mais uma Oktober e esperarmos tão ansiosos o mês de outubro. Esse sentimento é o mesmo que sentimos quando passamos por um carro alegórico tocando música alemã e faz a gente se emocionar ou vibrar de alegria. Essa energia é que fez a Oktoberfest Blumenau ser o que ela é hoje: referência e histórica. Como já dito por muitos comunicadores, ela é tradição, cultura, economia e traz vida à cidade e às cidades vizinhas, por isso, é uma festa para o Vale Europeu. Ela abraça a população, mas também os turistas, os nascidos na Capital da Cerveja ou os que ali simplesmente decidiram construir um lar. 

Essa energia tão presente nos desfiles (minha parte preferida, admito) é o que embala a comunidade neste ano para viver uma nova fase pós pandemia. É hora também de refletir como ficamos tristes quando tivemos que usar máscaras, quando cancelamos eventos ou quando perdemos amigos queridos para a COVID. Temos mais uma chance, a oportunidade e o privilégio de vivenciar a maior festa alemã das Américas mais uma vez e, desta vez, de aproveitar tudo como se fosse a primeira VEZ. 

Nesta quarta-feira, dia 5, eu tentei fazer quase tudo o que fiz quando fui pela primeira vez nos pavilhões. Me vesti de Frida, caminhei por todos os setores, bebi poucos, mas deliciosos chopes, enfrentei algumas filas (faz parte, hein), comi uma batata recheada boa demais, dancei trenzinho, encontrei muitos amigos e, sem sombra de dúvidas, me senti VIVA e sabe por que? Porque a Oktoberfest tem essa energia a que escrevi pra você. Algo que ninguém consegue ou pode explicar. Você simplesmente precisa sentir. Então, me conta, quando e como foi a primeira vez que você foi na Oktoberfest?

1 Comentário

  1. A Oktoberfest 2022 se perdeu pela voracidade de péssimos administradores! Fizeram uma burrice em colocar toalhas nos mesões de madeira, com uma estamparia de tremendo mau gosto! Quem teve estar ideia de girico? Outra a Spaten é uma cerveja de sabores horrível! A Eisenbahn era deliciosa antes de ser comprada. Outra a gastronomia estar toda desvirtuada, não me causará pasmo se passarem a vender bucho de bode! Essa turma atual da organização deve
    Ser urgentemente trocada!

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*